top of page

Twitter e Lacombe: Se conservadores vão bem, é só sufocar sua relevância

As redes sociais são os novos censores do século XXI, censores de esquerda.


Esse será um breve relato do que percebo nos meios de mídia e redes sociais quanto à crescente conservadora dos últimos anos. Estamos vivendo sob as mãos pesadas e implacáveis de um progressismo tecnocrata que elimina os opositores, silenciando suas vozes ou tornando-as menos visíveis através do poder de influência midiático, algorítimos sem transparência e "cancelamentos" sem justificativa. O foco deste texto será em dois exemplos claros dessa postura intolerante progressista: A demissão de Luis Hernesto Lacombe da Band e também uma ação do Twitter que parou de exibir a contagem de tags, simplesmente colocando-as como "assuntos do momento".


Luis Hernesto Lacombe sempre teve uma postura profissional irrepreensível. Jornalista de longa data com passagem pela maior emissora do país, a Rede Globo, atualmente Lacombe apresentava o programa "Aqui na Band", na Rede Bandeirantes, que trazia entrevistados de todos os tipos, com a finalidade de informar com um tom mais descontraído. No último dia 23/06/2020, Lacombe (que nunca negou sua posição conservadora) deu voz ao conservadorismo e apoiadores de Bolsonaro, levando-as ao programa para uma entrevista (não um debate como propôs jornais críticos ao episódio). Mas a questão foi: Por essa postura, após anos e anos trazendo pessoas de viés progressista, ao levar vozes como do jornalista Allan dos Santos do Terça Livre, Lacombe cruzou a linha que o establishment considera "limite do aceitável". Dois dias depois, ele foi afastado do programa, e posteriormente solicitou sua demissão da emissora por discordar da postura da Band.


Nessa mesma linha de silenciar conservadores, as redes sociais não estão livres de uma censura branca. O Twitter, palco de ferrenhos embates de 280 caracteres, sempre colocou em destaque as menções e as famosas "hashtags" mais usadas na plataforma com a contagem de quantos tweets utilizaram aquele assunto, o que demonstrava a relevância e engajamento de cada. Contudo, nos últimos dias foi observado que essa contagem cessou. Apenas são exibidas as tags ou "assuntos do momento" sem contagem. Percebia-se antes a essa mudança, que assuntos de viés conservadores ou apoiadores ao atual Presidente Bolsonaro eram esmagadoramente mais engajados do que outros. Isso demonstrava o forte apoio que o chefe do Executivo tem. Portanto, para sufocar essa relevância, basta não exibir mais a contagem, pois além de impedir a visualização de engajamento em apoio ao conservadorismo, o Twitter pode colocar qualquer assunto em destaque (em geral lacradores e progressistas), mesmo que não necessariamente sejam amplamente mencionados.


Esses dois exemplos são fruto do medo que há no mainstream com o levante conservador no Brasil. As pessoas entenderam que não precisam aceitar caladas algo só por estar em um meio de mídia supostamente confiável (como se autodenominam grifes como Globo, CNN, Folha, Estadão, Correio Braziliense, etc.), mas com viés totalmente parcial para o lado progressista. Essa postura hoje é facilmente identificável e a cada dia, mais pessoas observam a censura feita por jornalistas intolerantes ao contraditório. Quando há uma discordância com argumentação forte para refutá-los, aplicam o uso de algorítimos e regras que os colocam julgadores da verdade e elencam conservadores como produtores de "fake news", radicais, antidemocráticos, como resquícios de uma era autoritária que condenam, mas imitam tão bem.

Comments


bottom of page