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Editorial: Por que o povo insiste em ir para as ruas de forma orgânica?


Quando se há movimentações de massas em prol de objetivos políticos, surgem argumentações como: Há pessoas por trás que estão promovendo isso. Mas por que, em meio a uma pandemia e com popularidade em baixa (conforme institutos de pesquisas) Bolsonaro insiste em ser defendido de forma orgânica pelo povo? Estive hoje na manifestação da capital federal e me perguntei a respeito disso. Após algumas horas de reflexão busquei alguns motivos que observo.


A pandemia é real e isso ninguém nega. Contudo o que se observa é o descolamento da realidade do dia-a-dia com o terror que meios de comunicação tentam passar ao noticiarem de forma olímpica os mortos pelo vírus chinês. Adicione a isso o nítido viés esquerdista de um jornalismo que deveria ser isento, notícias falsas e que (por coincidência ou não) nunca são checadas pelos tais "verificadores de fatos". Finalmente, o que se observa é que jornalistas se colocam, via de regra, acima do bem e do mal, e o povo nota a arrogância da mídia mainstream, o que gera o desprezo de qualquer coisa que venha dessas fontes.


Mas não é apenas a rejeição à mídia, há também o que acontece no mundo real. Bolsonaro vem sendo atacado, desgastado, achincalhado, de forma nunca antes vista por esses jornalistas. Porém, quando ele faz uma brincadeira, ou fala de forma mais dura ou até chula, é acusado de intolerante, autoritário, insensível. Quem não lembra da frase "o choro é livre"? Portanto, o povo tem visto que é preciso apoiar o Presidente, e esse suporte não virá de nenhum outro lugar que não seja das pessoas, do povão.


Há também, os últimos eventos da circense CPI da Covid, que visa unicamente atingir o Presidente Bolsonaro. O show do Senado demonstra que há um establishment corrupto no meio político que busca desgastar e de todas as formas remover o Chefe do Executivo. Afirmações falsas, acusações sem fundamentos, palavras como "genocida", "fascista", "negacionista, vale tudo para tentar sempre manchar a imagem do mandatário nacional. Contudo, não se observa fundamentação argumentativa ou provas que demonstrem o tal "genocídio" com um país que é o 4º no mundo que mais vacina e ainda produz suas próprias doses.


Finalmente, ao invés de esperarem o pleito de 2022, já que possuem tanta confiança no candidato esquerdista (o "ex-condenado", mas sempre corrupto, ladrão e socialista Lula), a estratégia é avacalhar com o país, não importa como. Trancar pessoas, fechar comércios, interditar o Brasil, tudo para que Bolsonaro saia da cadeira da Presidência, vale o que for. Mas afinal, o que esperar de assassinos que realizaram o único atentado contra um candidato de uma eleição democrática da história recente, como foi a facada em 2018?


Portanto, o povo insiste sim em ir às ruas, em defesa da sua liberdade, dos seus direitos garantidos na Constituição de ir e vir, de livre iniciativa, de religião, de poder estar aonde quiser. E quem deveria guardar a CF/88, o STF, hoje é o maior vilão contra seus princípios. Prende jornalistas que falam contra a Corte, prende parlamentares por opinião, ameaça pessoas por manifestarem que possuem vergonha dos Ministros do STF. Enfim, enquanto houverem abusos e avanços sobre a Constituição e sobre o povo, parece que a reação continuará. E precisamos de mais, pois um povo que não defende sua liberdade com unhas e dentes, é condenado à dominação autoritária.

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