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Série Ministros do STF: José Antonio Dias Toffoli


Fonte: Internet, duckduckgo


Dias Toffoli, como é mais conhecido, é um Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que segue a cartilha básica da maioria: Não ser juiz de carreira, ter sido Advogado Geral da União (AGU) e ter passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas Toffoli é uma pessoa diferenciada. Teve passagem na sua carreira advocatícia por fortes órgãos de esquerda como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Partido dos Trabalhadores (PT) e da própria campanha do ex-Presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva. A proximidade dele com o PT o garantiu para obter a vaga no STF na era lulista.


O jurista é formado pela Universidade de São Paulo (1990) e foi mais um influenciado pelas teorias de esquerda em ascensão na época da reabertura política do fim da década de 1980. Foi professor na mesma faculdade na década de 1990 e também passou a exercer função de advogado de vários membros do PT, além de entidades amigas como a CUT. Outro ponto curioso da carreira de Toffoli foi ter sido reprovado duas vezes para o concurso de juiz substituto em São Paulo em 1994 e 1995.


A carreira de Toffoli decolou mesmo pelos contatos certos junto ao PT, já que era próximo à cúpula do partido como assessor jurídico de 1995 a 2000. Posteriormente, Toffoli foi advogado do PT nas campanhas de 1998, 2002 e 2006. Finalmente, atingiu em 2007 o cargo de AGU, e em 2009 chegou ao STF. E a chegada foi em grande estilo, com direito a uma festa patrocinada pela Caixa Econômica Federal (o que gerou óbvia polêmica na época, mas muitos já esqueceram esse detalhe).


A vida de Dias Toffoli sempre foi bem aos holofotes de polêmicas e escândalos. Primeiro, a respeito do caso da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, o Ministro alegou que a lei não atingiria aqueles que renunciaram o cargo antes de serem acusados em processos disciplinares administrativos ou políticos. Também houve suas decisões no âmbito do caso do Mensalão que inocentaram José Dirceu por compra de votos (mesmo com a relação extensa com o PT, ele pôde julgar o processo). Toffoli ainda se envolveu no escândalo do Mensalão do DF, como acusações de um relacionamento íntimo com uma advogada Christiane Araújo de Oliveira (envolvida na questão) que o denunciou por se relacionar com ela em uma troca de favores.


Esse é um breve histórico da trajetória de Dias Toffoli, que também passou pela lava-jato em algumas decisões. Mais um "não-juiz" que obteve o sucesso de chegar ao STF. Sua proximidade com Lula, PT e políticos de esquerda garantiram a ascensão, mesmo tendo reprovado duas vezes para um concurso de juiz. O Ministro continua atuando no STF e tem sido acusado por se aproximar muito de Bolsonaro pelos petistas, bem como ex-apoiadores de Bolsonaro alegam que a proximidade do atual Presidente com o "petista não-oficial" do STF seria uma evidência de Bolsonaro buscar se blindar de certas acusações.

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