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Serviço Secreto dos EUA é alvo de críticas após atentado contra Donald Trump.

Questionamentos e histórico recente de desentendimentos entre o Serviço Secreto dos EUA e o Partido Republicano marcam desentendimentos sobre a proteção do órgão a Trump.


Todos viram o que aconteceu ontem. O ex-Presidente Donald Trump, e atual candidato líder para retornar à Casa Branca, sofreu uma tentativa de assassinato enquanto discursava em Butler, na Pensilvânia. As notícias choveram sobre o atentado, e as teorias conspiratórias tanto à favor de Trump quanto contra também. Porém, há um personagem importante nessa história: o Serviço Secreto.


O Serviço Secreto é responsável por salvaguardar os Presidentes norte-americanos enquanto em vida, seja no cargo, ou após deixá-lo. Com Trump não foi diferente. Contudo, ao observar o passado recente, observa-se que as rusgas entre republicanos e o órgão eram recorrentes. O motivo? Problemas na segurança fornecida pelos agentes, bem como falhas identificadas em planos.


Primeiramente, em duas oportunidades na atual legislatura do Congresso dos Estados Unidos, os parlamentares Bennie Thompson (Michigan) e Laura Sanchez (California) apresentaram projetos para tentar retirar a segurança fornecida pelo Serviço Secreto a Donald Trump. Com suas diferenças, ambos os projetos se baseavam no fato de que Trump, por ser um "criminoso", não poderia receber a proteção do Estado. Os projetos não foram para frente, mas já demonstravam o interesse dos democratas em tirar a proteção de Trump.


Em maio, os republicanos enviaram formalmente uma reclamação à Chefe do Serviço Secreto, Kim Cheatle, exigindo que ela consertasse uma "falha crítica" no perímetro de segurança da Convenção Nacional Republicana que será a partir de amanhã, e ao longo da semana. O Senador republicano Mitch McConnell (Kentucky) teria se encontrado com o Serviço Secreto para registrar a reclamação.


O resultado da reunião foi frustrante segundo outro senador republicano, Ron Johnson (Winsconsin). A Chefe do Serviço Secreto afirmou que o critério utilizado para o zoneamento de áreas e segregação entre manifestantes contrários e favoráveis aos republicanos foi baseado no que sempre se usou nos últimos anos. A reclamação era que a zona de manifestantes contrários ficaria próxima demais da área da Convenção dos Republicanos.


Sobre os eventos de ontem, é claro e nítido que houve uma falha catastrófica na segurança provida pelo Serviço Secreto. Primeiro por deixar um telhado livre e com plena visão do palco a apenas 130 metros de distância, como informado pelo analista de inteligência Brian Gamble. Inclusive se for considerado que os atiradores posicionados para proteção do local tinham também plena visão do telhado e tiveram entre 3 a 4 minutos para identificar e neutralizar a ameaça.

Temos razão em questionar todos os envolvidos que foram responsáveis ​​pela proteção do Presidente Trump.

As discussões em torno do assunto ainda não terminaram e novas informações poderão ser trazidas em novos artigos aqui no Sociedade Inteligente.


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