O decreto emitido pelo Kremlin engloba outras pessoas, dentro da política de nacionalizar estrangeiros no esforço de guerra.
Edward Snowden, um nome que ficou famoso na história da espionagem mundial. Após revelar esquemas de espionagem e monitoramento do governo dos EUA sobre cidadãos comuns, o ex-espião da NSA (Agência de Segurança Nacional) dos Estados Unidos, se refugiou na Rússia de Putin, após ser decretada sua prisão por traição entre outros crimes.
Snowden foi, nessa segunda-feira, oficializado como cidadão russo pelo governo de Vladimir Putin. A decisão veio junto de diversos nomes estrangeiros que foram nacionalizados, dentro do esforço anunciado semana passada por Moscou da guerra. Além da nacionalização de estrangeiros (requisito para ingresso desses nas forças russas), o governo decretou a convocação de cerca de 300 mil russos que fazem parte da reserva das Forças Armadas do país.
Obviamente que Snowden é um ativo muito valioso pra ser enviado aos campos de batalha, mas poderá servir ao Kremlin na guerra híbrida contra Washington e a OTAN. Atualmente os russos mantém o controle da região que lhes interessa, do Donbass até Kherson, ligando a Criméia ao território russo. Sobre o papel de Snowden em todo esse conflito, só o tempo dirá. Snowden não negou sua cidadania americana e já alegou que pode voltar aos EUA, desde que tenha garantias de um julgamento justo.
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