A contradição foi sobre a segurança das urnas eletrônicas, quando Barroso atacava diretamente o Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em sessão virtual, o Plenário do TSE reuniu-se nessa terça-feira para iniciar os trabalhos da corte eleitoral. Seu presidente, Ministro Luís Roberto Barroso, teve a fala e defendeu a urna eletrônica mais uma vez contra as crescentes desconfianças da população em relação ao equipamento e ao processo eleitoral digital.
No discurso, Barroso não poupou críticas ao seu desafeto, Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o acusou abertamente de vazar dados que o Ministro considera sigilosos (mesmo após a Polícia Federal tê-los liberado ao Chefe do Executivo). O presidente do TSE afirmou que:
"... foram vazadas [dados da investigação feita pela Polícia Federal] pelo próprio Presidente da República em redes sociais, divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo mundo, que queiram tentar invadir nossos equipamentos".
Adiante no discurso, Barroso no entanto contradisse a sua frase, que afirma ser possível que hackers invadam o sistema do TSE com os dados que o Presidente Jair Bolsonaro supostamente teria vazada, e disse o seguinte:
"As urnas são insuscetíveis de acesso remoto. O programa que roda na urna é aprovado por partidos políticos, [...], e uma vez lacrado não pode mais ser adulterado".
Como as urnas ficaram suscetíveis a ataques de hackers com o suposto vazamento de dados, se não são suscetíveis a acesso remoto? Responda essa pergunta e traga para nós do Sociedade Inteligente.
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