A analogia das correntes explica a predominância do progressismo e coletivismo.
Engenharia social é uma tarefa megalomaníaca, leva tempo e exige um esforço impossível de ser feito individualmente. Esse ponto é a chave para entender a hegemonia esquerdista atual. O que ocorreu nos últimos anos (e era avisado nas universidades no início da década de 2010) foi o florescimento de uma direita renovada e que luta por fazer frente ao poder da esquerda. Mas qual a relação de engenharia social e a luta entre direita e esquerda? Primeiro é preciso compreender o que de fato é direita e esquerda, e qual a sociedade almejada por ambos lados políticos.
A esquerda é mais fácil de compreender, pois seus princípios estão mais no dia-a-dia. Teorias sociais canhotas são aquelas que observam o indivíduo como racional e que busca vantagem para si, com o objetivo de ter a melhor vida possível. Porém, essa luta gera desigualdade com os demais, caso seja deixada acontecer livremente, gerará a dominação de um sobre os demais. Por isso, a solução é o coletivismo: A ideia é usar o Estado para limitar o interesse de uma pessoa em favor de que a coletividade tenha benefícios e todos possam viver de forma igualitária ou equivalente.
A direita representa uma visão que observa a necessidade da preservação de valores e princípios, porém não de forma individualizada. Ao contrário do que muitos pensam, ser "destro" não é acreditar no individualismo, porém observar que o indivíduo pode ser racional e livre para buscar o que vê como melhor para si e sua família. Aqui é admitida a religiosidade e a metafísica. Enquanto a esquerda é estritamente racional, a direita observa na abstração espiritual uma parte fundamental do ser humano e acredita que a célula familiar é a base fundamental da sociedade organizada.
Assim, observa-se que a sociedade esquerdista é muito mais fácil de manipular. Uma analogia é válida para compreender melhor: A esquerda é como uma série de elos de uma corrente imersa na água. Quando a água é movida, todos os elos se movem como um. Já a direita, são como pequenas correntes fechadas, imersas em pequenos copos com água, e esses são imersos dentro de um tanque com água. Ao se movimentar a água, os copos se movem diferentemente e as correntes permanecem fechadas dentro de seus copos.
O que se vê hoje, é que o mundo funciona (ou almeja funcionar) como a corrente imersa na água que se move como uma, e ignora as particularidades de cada elo que a compõe. E o grande problema que muitos podem ver nessa analogia, para o lado da direita, é que justamente a esquerda observa as pessoas, de forma prática, como objetos inanimados que devem ser guiados para onde devem ir. Ignora que a pessoa é feita de princípios, valores, família, nação. Portanto, quando uma "tendência" surge, como a "defesa" de direitos de grupos minoritários, em detrimento de um pensamento majoritário, é justamente essa "guia" levando as pessoas como elos de uma corrente, e aqueles que resistem, devem ser expurgados do convívio social para não impedir o progresso.
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