Uma parceria entre patriotismo de Bolsonaro e modernização econômica de Paulo Guedes resumem a resposta. Entenda!
Quando dois vetores se encontram em trajetórias concorrentes porém com sentidos somatórios, há o ponto de encontro no qual os dois juntam forças e obtém um vetor resultante maior do que os dois anteriormente. O que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro tem feito com a economia do Brasil é exatamente isso. Paulo Guedes tem uma veia altamente liberal de Chicago e Bolsonaro com seu patriotismo e defesa da Pátria freia uma entrega do país além de fomentar setores estatais estratégicos para melhor desenvolver o país.
Julho foi um mês que arrancou o sorriso dos economistas mais pessimistas e o choro da oposição a Bolsonaro que, a despeito da população, torcem pela piora do quadro econômico visando enfraquecer o atual governo nas urnas. Inflação em franca desaceleração, revisões consecutivas para cima do PIB e contas públicas em dia a despeito de aumento nos auxílios à população carente como o Auxílio-Brasil. Esse cenário não é comum, e não é comum mesmo, dessa vez é preciso observar que o Brasil não está "surfando na onda da economia mundial" como nos dois mandatos do ex-presidiário Lula do PT.
Em um momento no qual se fala globalmente em recessão, estagflação, pobreza e falta de investimentos, o Brasil rema contra a maré, pois fez o dever de casa. O boletim Focus do Bacen reviu a prévia da inflação, pela 4 semana seguida, para baixo (7,15% contra 7,91% no começo de julho). Essa queda representa uma redução de 11,5% da inflação em menos de 1 mês. Em um cenário global caótico com cadeias de produção ainda se recuperando da pandemia e enfrentando dificuldades com a guerra na Europa.
No começo do ano, noticiários reproduziam o pessimismo e faziam chacota de Paulo Guedes. A previsão em janeiro era do "pibinho" e as chacotas eram várias. Exemplo disso, foi um texto do Poder 360 elaborado por Milton Rego. Nas palavras do autor, Guedes vivia em uma espécie de mundo virtual, aonde ele era extremamente otimista a despeito dos índices ruins do começo do ano. E o fato é que o Brasil hoje tem uma previsão de PIB para 2022 de 1,97%, contra 0,36% no começo do ano. Uma revisão para cima de 447,22% (haja margem de erro).
Esse sucesso econômico é devido exclusivamente a Paulo Guedes? Não. Pois é fato que uma economia puramente liberal não é interessante a nenhum país. Contudo, o vetor estatal de Bolsonaro entra no jogo para balancear, mas sem os vícios corruptos e ineficientes do estatismo petista. Bolsonaro traz o patriotismo, o Estado que visa defender seus interesses porém não às custas de impostos do povo, e aí Guedes tem espaço para a redução estatal através da diminuição de impostos, privatização de empresas estatais e freio nas contas públicas. É uma soma perfeita? Não, mas os resultados estão demonstrados acima no texto.
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