Após falas de Bolsonaro sobre a ameaça que a esquerda representa para a religiosidade e o Cristianismo, e a reação foi associar Bolsonaro a ditaduras islâmicas como da Arábia Saudita.
Que a esquerda é contra a livre religião não é segredo a ninguém. Marx citou: "A religião é o ópio do povo". Essa infame frase foi crítica tecida dentro da sua teoria comunista que via a religião como instrumento de amarra da população e um sistema de dominação. Dito isso, o atual Presidente Bolsonaro e candidato a reeleição tem associado seu adversário maior, Lula (PT) a regimes comunistas que perseguem religiosos como Cuba e Nicarágua.
A reação esquerdista veio através da aproximação de Bolsonaro a regimes como a Arábia Saudita, uma monarquia teocrática islâmica. A associação é uma forma de reação tanto às associações feitas de Lula com ditaduras comunistas, quanto a ameaça que a eleição do ex-Presidente condenado na Lava-Jato representa para as liberdades fundamentais do povo, incluindo-se nisso a liberdade religiosa.
O erro na tentativa de reação da esquerda ao realizar essa associação de Bolsonaro aos sauditas está nas motivações. É sabido (e provado) que Lula financiava ditaduras comunistas como Cuba, Venezuela, Nicarágua, Angola, entre outras. São alianças fomentadas pelo PT sem um benefício para o Brasil, realizadas meramente de forma ideológica. Talvez pudesse ser argumentado que a Venezuela forneceria a riqueza do petróleo, porém com o projeto de esquerda tornando o país o mais pobre do que o Haiti, nem isso Caracas pode oferecer.
Bolsonaro por sua vez se alia internacionalmente de forma mais pragmática. Busca parceiros que tragam retorno e benefícios ao país. No caso da visita aos árabes, o Presidente buscava investimentos não apenas da Arábia Saudita, mas de representantes de outros países árabes na cifra de bilhões. O Chefe do Executivo nunca apoiou a monarquia absolutista saudita, ou outra ideologia defendida por grupos árabes.
Portanto, associar Bolsonaro a ditaduras pela visita na Arábia Saudita não é só um erro, como pode até ser visto como intolerância religiosa aos islâmicos sauditas. Salvas as diferenças entre cristãos e muçulmanos, não cabe ao Brasil determinar o regime saudita, cabe apenas defender a liberdade que sempre defendeu mundo afora. Diferentemente do regime petista que patrocinou ditaduras pelo mundo e se posicionou ao lado de governos e genocidas da História, Bolsonaro busca um país monarquista para extrair benefícios e parceria puramente econômicos e de forma pragmática.
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