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Por que a esquerda é burra?

É comum encontrar textos mal feitos, histéricos e desprovidos de embasamento mínimo. Mas afinal, por que isso acontece?

O meme colou! Esquerdistas são simbolizados nas redes sociais como mulas. A despeito das brincadeiras, uma pergunta interessante a ser feita é: De um ponto de vista mais lúcido e sem caráter jocoso, por que isso ocorre? Há argumentações, inclusive dentro de próprios autores esquerdistas que corroboram essa realidade. E, como muitos se consideram inteligentes, além de comentários ignorantes, a esquerda se coloca em uma pose arrogante por deter hoje uma hegemonia em várias áreas chave para exercer o poder social.


Primeiramente, uma vez que algum grupo detém a hegemonia e controle dos meios de atuação e propaganda dentro de um Estado, algo que é observado historicamente é a acomodação perante a uma minoria dissidente que não ameaça, a priori, o grupo hegemônico. Essa acomodação é apontada na Teoria Crítica, ironicamente e, para esta análise, propositalmente escolhida para mostrar que a própria esquerda através dessa teoria aborda como é perigoso quando um grupo se acomoda no poder.


Nesse sentido, Robert W. Cox ao analisar o conceito de hegemonia traçado por Gramsci, traz essa hipótese no campo das Relações Internacionais, no qual um país que exerça uma hegemonia internacional (ele usa muito o exemplo americano em Civil society at the turn of the millenium: prospects for an alternative world order). Após a Guerra Fria, exemplos de textos liberais como "O Fim da História" demonstraram a postura confiante e altiva de analistas internacionais quanto à supremacia dos Estados Unidos. E essa altivez resultou no início da fragilização dos EUA internacionalmente a partir do 11 de setembro de 2001.


Por isso, a inação aliada a uma altivez que acredita que movimentos dissidentes são minoritários e não perigosos, geram o início da queda de uma hegemonia em vigor. Por isso, a esquerda, hoje o espectro político predominante na política, por deter meios e por acreditar que a oposição atual é fragmentada e fraca para ameaçá-los, há uma inércia quanto a uma preparação melhor para a defesa da sua posição política. Dessa forma, um militante esquerdista comum tende a estudar e a se preparar bem menos do que um militante da direita que se vê muito mais acuada e precisa estar mais preparada. Por isso há a percepção da conhecida burrice esquerdista em debates ou em opiniões.


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