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Pandora Papers: A investigação jornalística usada contra Paulo Guedes.

Uma investigação feita por jornalistas que tentam mais uma bala de prata contra o atual governo.


Que o jornalismo virou um show de sensacionalismo antibolsonarista, já se tornou crônico em muitas redações. Resultado do socialismo cultural enraizado em universidades e que cativou corações por décadas para a esquerda. Mas esse é um assunto para outro texto. O foco aqui é observar como o Metrópoles, no seu comportamento de blog de oposição a Bolsonaro, destacou as empresas offshore de Paulo Guedes e como essa tendenciosidade já está sendo explorada pela oposição, sendo que muitos do PT, PSDB, ministros dos governos anteriores também foram listados pela suposta investigação. Entenda como jornais brasileiros tornaram esse relatório em uma arma contra o principal Ministro para o atual momento do governo.


Primeiro é preciso entender que a pesquisa ocorreu no mundo inteiro e não foi focada em pessoas específicas, contudo contou, obviamente com jornalistas brasileiros, que são (via de regra) desafetos do atual Chefe do Executivo. Assim, o Metrópoles, já sabendo das revelações que seriam feitas, preparou um show sensacionalista destacando personalidades do atual governo. E o site com comportamento blogueiro aproveitou para atacar também cidadãos apoiadores de Jair Bolsonaro como Luciano Hang e Otávio Fakhoury. Os ataques puderam ser identificados com destaques genéricos para personalidades famosas, outros líderes mundiais e empresários, mas destaques bem específicos a pessoas ligadas ao governo e apoiadores.


Especificamente no caso de Paulo Guedes, o que precisa ser dito inicialmente é que a prática não é ilegal, e feita como a própria "matéria" diz. Contudo, o Metrópoles roga o art. 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal e interpreta que:


Mas, no caso de servidores públicos, a situação é diferente. O artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, proíbe funcionários do alto escalão de manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de ser afetadas por políticas governamentais.
Extraído da matéria do Metrópole

Contudo, a pessoa que realizou a pesquisa aparentemente esqueceu de ler toda a norma. Inclusive o trecho mais ao final que responde a perguntas frequentes (comportamento normal a esquerdistas). O texto responde a uma pergunta pertinente: O que deve fazer autoridade vinculada ao Código de Conduta da Alta Administração Federal que integre a área econômica do Governo, em relação a seus investimentos, para prevenir-se de situação que suscite conflito de interesses? E a resposta é clara ao afirmar que a autoridade deve manter inalterada suas posições de investimentos enquanto integrar o poder público, e, ao ser exonerado, respeitar um período de quarentena para voltar a movimentar e mudar suas posições. O texto é livre para consulta pública.


Mas afinal, qual o propósito dessa militância jornalística contra Paulo Guedes? O Ministro da Economia é um dos pilares atuais do governo Bolsonaro, pois tem a confiança do mercado, e uma pauta que visa enxugar o Estado, o que destrava grandes investimentos para o Brasil. Assim, como o país ainda é dependente de IED, esse ciclo virtuoso poderá, ano que vem, trazer bonança e crescimento econômico com a vinda de empresas e investidores de fora. Assim, o influxo de dólares também promete derrubar o valor do dólar que foi maximizado pela pandemia e o necessário juros baixo. E isso irá ser um cenário crucial para que, ou Bolsonaro seja reeleito, ou um candidato que tenha seu apoio se eleja.


A postura é abjeta, pois luta por uma piora econômica por pura oposição política, mesmo com milhões de pessoas desempregadas e necessitadas. Mas, os jornalistas que fazem oposição ao governo já provaram não disporem de muita preocupação com empregos e com a economia ao disseminar o medo do "fique em casa", e também ao demonizar tudo que se refere ao Presidente, desde que o desgaste. O perigo disso é a saída de Paulo Guedes levar a uma fuga de capitais e investimentos, o que trará ao país instabilidade econômica e poderá abrir espaço para o ladrão petista ou os tucanos que farão exatamente o que o PT faria.

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