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O discurso histórico de Benjamin Netanyahu e a ausência de Kamala Harris foi tudo que Trump queria

Netanyahu citou Trump diversas vezes, mencionou os acordos de Abraão que foram negociados pelo republicano e simplesmente esqueceu que Harris existia.


O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu discursou no Congresso dos EUA ontem. Em fala forte e histórica, o líder judeu demonstrou muita coisa. Desde força e clareza de objetivo até coragem para defender seu país de inimigos que visam nada mais do que o extermínio judeu.


Contudo, no contexto eleitoral norte-americano, Trump ficou muito satisfeito com as falas. Já a provável opositora democrata, Kamala Harris, foi ignorada reciprocamente ao ir a um encontro de irmandade em da universidade de Howard. A democrata, pressionada por alas do partido, informou que se encontrará com Netanyahu posteriormente de forma particular na Casa Branca.


Um assessor de Harris ainda se referiu aos grupos terroristas (Hamas e Hezbollah) como "milícias". A fala toma significado ainda maior ao observar que no contexto sociopolítico dos Estados Unidos, o termo milícia tem conotação diferente do Brasil. Dentro dos EUA, milícias são comuns e grupos armados privados são vistos tanto como uma força interna de defesa contra possíveis invasões externas como uma força latente contrária a qualquer tirano que queira se instalar no poder.


Porém, essa postura condescendente de Kamala Harris com terroristas e contrária a um aliado histórico como Israel é a cara da esquerda radical que está instalada como um câncer dentro do partido democrata. E, tal postura já aponta que mesmo para ela, como candidata à presidência, haverá limites ideológicos. E Harris poderá romper com o governo de Israel, por comprar o discurso antissemita espalhado pelo mundo.


Para Trump, a atitude de Harris é muito positiva. Pois se trata de um erro tático que levará aos judeus (que representam significativamente o apoio progressista dentro do partido democrata) a não apoiarem ela, mesmo com Trump do outro lado. Além disso, Trump comprova sua inequívoca posição a favor de Israel e contra grupos terroristas, o que consolida seus eleitores e ainda atrai muitos judeus para seu apoio e a votarem nele.


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