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Nos EUA, proposta de identificação de eleitores sofre resistência pesada dos democratas.

A medida é defendida pelos republicanos devido suspeitas de imigrantes ilegais e votações de pessoas inexistentes acontecerem a favor do partido de Joe Biden.

O portal Axios publicou nesse fim de semana, que o Partido Democrata está usando o que chamou de "armas pesadas" contra um projeto de lei a ser votado na próxima semana. O projeto propõe a exigência de comprovante de cidadania americana para votar em eleições federais. Mas por que isso é importante? Entenda no texto a seguir.


Os republicanos da Câmara fizeram do voto de não cidadãos nas eleições federais uma questão importante na campanha de 2024. Segundo o portal Axios, o Presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, teria ignorado o drama dos democratas com a senilidade de Biden no Parlamento nesta semana, e focado suas publicações no X sobre o voto de não cidadãos diversas vezes desde quarta-feira.


A Câmara deve votar na próxima semana sobre a Lei de Elegibilidade para Salvaguarda do Eleitor Americano , ou Lei SAVE, que pretende exigir "prova documental de cidadania dos Estados Unidos" para votar em eleições federais. Isso pode incluir um passaporte, um documento de identidade com foto que comprove que o eleitor nasceu nos EUA ou outro tipo de documento de identificação com foto, juntamente com documentação de apoio, como uma certidão de nascimento, diz o projeto de lei.


A legislação exigiria que não cidadãos fossem removidos das listas de eleitores, exigiria que os funcionários eleitorais pedissem aos requerentes de registro de eleitores provas de cidadania e os exporia a consequências legais caso não o fizessem. Mas os democratas estão se mexendo contra o projeto. O gabinete da líder da minoria na Câmara, Katherine Clark (D-Massachusetts), disse que os parlamentares devem ser "incentivados a VOTAR NÃO" no projeto de lei.


Isso significa que a liderança democrata enviará sua equipe para persuadir os colegas a não apoiarem a legislação. O projeto de lei, disse o gabinete de Clark, "impediria os americanos de se registrarem para votar apenas com a carteira de motorista" e tornaria o passaporte a "única forma autônoma de identificação aceitável". A alegação de Clark é falsa, pois, ao observar o projeto republicano, há várias formas de um cidadão se identificar como apto a votar com diversos documentos aceitos.


Além disso, outra alegação é que o projeto de lei criaria um "fardo extremo para inúmeros americanos" e " intimidaria ainda mais os funcionários eleitorais e sobrecarregaria a capacidade dos estados de registrar novos eleitores". Contudo, a identificação de eleitores é usada amplamente nas democracias mundo afora e não há colapso de sistema que vivem inclusive com muito menos recursos do que os Estados Unidos.


Em um comentário na rede social X, o bilionário Elon Musk afirmou que a luta do Partido Democrata contra esse projeto de lei é devido a uma possível intenção de fraude eleitoral. Nas eleições de 2020, a candidatura de Trump alegou vários indícios de fraude na contagem, apuração de votos, além da identificação de eleitores.


Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Gallup em 2022, mais de 70% das pessoas que responderam, apontaram serem favoráveis ao procedimento de identificação do eleitor para que ele possa ser permitido votar. Atualmente nos EUA, basta que você se apresente em uma zona de votação com algum documento (muitas vezes não legítimo e sem foto) que a pessoa é autorizada a votar.


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