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Nobel de economia polemiza e ataca investidores de criptomoedas

Paul Krugman afirmou que bitcoin e resistência a vacinas é movimento direitista antissocial.

As criptomoedas tem crescido fortemente nos últimos anos, e são uma fonte alternativa de renda para diversas pessoas que aprenderam a ganhar dinheiro no mercado das moedas digitais. Contudo, esse mercado alternativo que tira capital do mercado financeiro tradicional como bolsas de valores, bancos, corretoras de investimentos, gera a natural resistência dos entes tradicionais que perdem clientes e volume de dinheiro que giram.


Assim, diversos economistas, que vivem desse mercado, começaram a tecer críticas diretas ao mercado de criptomoedas. Um deles foi Paul Krugman, que não poupou ataques aos investidores desses ativos financeiros. O economista afirmou que os investidores fazem parte de um movimento perverso que ele descreve como "direita antissocial". E ainda associou essas pessoas ao que chamou de "movimento antivacina", querendo criar ligação de quem investe em criptomoedas com quem é contra as vacinas contra a Covid-19.


O que são criptomoedas? Como funciona o mercado?

As criptomoedas são moedas digitais criadas por algum grupo interessado em negociar valores fora do mercado financeiro e baseados no sistema de blockchain. O blockchain, em termos bem gerais, funciona com a lógica de que uma vez que algo é executado logicamente dentro desse sistema, não poderá mais ser alterado e é criptografado, o que traz maior confiabilidade às transações.


A moeda pioneira criada do próprio blockchain é o conhecido Bitcoin. Ela é uma espécie de valor digital que é criada através de uma "mineração" em processos lógicos que geram o Bitcoin. Após a valorização incrível, outros grupos começaram a criar suas próprias criptomoedas o que gerou outros nomes como Ethereum, Shiba, Chiliz, etc. Todas baseadas na mesma lógica de bitcoin, porém com origens e regras distintas, o que acabou diferenciando os valores desses criptoativos.


Assim, várias pessoas comuns, através de corretoras que intermedeiam o acesso às criptomoedas passaram a negociar nesse mercado. Esses recursos seriam encaminhados ao mercado financeiro tradicional, caso não existissem as moedas digitais para atraí-los, e é essa realidade que incomoda economistas que apostam na ortodoxia, e veem isso ser quebrado.

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