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No dia do início da guerra entre Rússia e Ucrânia, China invade espaço aéreo de Taiwan.

A China observa os movimentos de russos e ocidentais, mas também já acena que Taiwan é o próximo alvo certo.

A China é a maior beneficiada com o atual cenário geopolítico. Pequim estabeleceu estratégias claras de promoção global do seu poder para fazer frente aos Estados Unidos. Porém, todas as estratégias em curso como expansão das suas Forças Armadas, expansão econômica, consolidação do governo central de Pequim sobre todo o território chinês. Essa última passa, aos olhos do Partido Comunista Chinês, pela recuperação de Taiwan.


Taiwan é uma ilha que fica próxima aos litorais de China e Japão. Refugiados da revolução maoísta foram para a ilha e fundaram a República da China de Taiwan. O país não é reconhecido em virtude da força de Pequim, mas também nada é feito por outros países para que República Popular da China possa reaver o território. Um dos maiores interessados na manutenção de Taiwan como uma ilha independente são Estados Unidos e Japão.


A estratégia chinesa da última década passa pelas ameaças constantes de retomada do território, o que eliminaria o Estado tampão que protege tanto Japão, quanto o Mar do Sul da China da dominação de Pequim. Membros do Partido Comunista Chinês já manifestaram não apenas as intenções de reaverem Taiwan, mas as ilhas Senkaku, que são pertencentes ao Japão.


Em meio a essas disputas, e aos eventos europeus entre Rússia e Ucrânia, Pequim resolveu testar o sistema. Aviões de combate chineses sobrevoaram o espaço aéreo de Taiwan, em franca invasão da soberania do país insular. A manobra foi noticiada exatamente hoje no dia do início do conflito europeu. O que se diz sobre as intenções da China com a guerra europeia, é a observação dos movimentos de ambos os lados para se preparar para a futura e inevitável agressão a Taiwan.

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