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O negacionismo científico nos esportes

Esportes que aceitam pessoas transexuais competindo no gênero que escolheram ser, e não que são de fato, são negacionistas da ciência.


Um termo que não tem nada de científico tem sido constantemente utilizado para demonstrar a negação da ciência: Negacionismo. É mais um neologismo de grupos progressistas, liberais e milícias digitais de esquerda que buscam desesperadamente lacrar. Contudo, utilizando do significado que é dado para o termo, não seria negacionismo ignorar fatores biológicos como composição muscular, origem genética e hormonal? Pois é exatamente o que se faz ao divulgar matérias com a da imagem acima. Vamos discutir um pouco a luz da ciência sobre as diferenças entre mulheres trans e mulheres naturais.


Primeiramente, do ponto de vista de origem biológica, uma mulher natural tem em sua composição genética os cromossomos XX. Isso já define na geração da pessoa os hormônios que serão produzidos pelo corpo para gerar os traços femininos, força, resistência, entre outras características físicas femininas. Além disso, há atributos comuns e inerentes às mulheres como melhor visão ampla do que visão focada, melhor inteligência emocional e maior complexidade sentimental em virtude das variações hormonais, às quais um homem não é sujeito de forma natural.


Além da origem, na idade jovem-adulta, faixa etária de competidores na maioria de esportes, a composição muscular de uma mulher é diferente de um homem. O homem (quer você acredite em termos evolucionistas ou termos criacionistas) chegou, ao longo de séculos da raça humana, a um ponto com maior capacidade e força muscular, se comparado à uma mulher do mesmo esporte e que treine em condições similares com um mesmo objetivo (que é a premissa de qualquer competição). Dessa forma, foi criada a divisão entre competições masculinas e femininas, para viabilizar uma maior justiça em iguais condições.

Contudo, atualmente há um movimento forte, apoiado por meios de comunicação inundados com pessoas transexuais, bissexuais, ou heterossexuais que defendem a multiplicidade de gênero. Sobre esse tema, o artigo "A diferenciação do cérebro masculino e feminino"¹, elucida que:

Identidade de gênero significa a consciência que a pessoa tem de ser homem ou mulher, e quando ocorrem alterações nessa diferenciação ocorre o transexualismo, definido como sendo a incongruência entre o fenótipo (masculino ou feminino) e o sentimento de ser um ser masculino ou feminino. (LARA e ROMÃO, 2013)

A conceituação é clara ao pontuar que a forma como a pessoa se identifica com um determinado gênero é algo etéreo, subjetivo. Não consiste em uma composição biológica objetiva. E cabe salientar que cada qual deve sim ser livre para pensar o que quer de si mesmo. Se a pessoa nasceu biologicamente como homem, porém se identifica como uma mulher, isso é uma questão pessoal dela. Contudo, o foco aqui é demonstrar que a identidade com o gênero feminino está ligada ao "sentimento de ser masculino ou feminino", e não com as capacidades musculares ou formação genética originária.


Portanto, não há o que se falar em preconceito de jovens trans em esportes. Pois não se trata em não desejar que essas participem de qualquer esporte que seja. A questão é forçar seres humanos com uma capacidade muscular e vitalidade mais fortes disputarem o mesmo esporte com outros em condições desfavoráveis. Talvez, a militância LGBT... ganharia muito mais ao focar seus esforços na criação de uma categoria de desportos competitiva para mulheres e homens transexuais, do que forçar a competirem com homens e mulheres naturais.


1. LARA, Lucia Alves Da Silva; ROMAO, Adriana Peterson Mariano Salata. A diferenciação do cérebro masculino e feminino. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro , v. 35, n. 2, p. 45-48, Feb. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032013000200001&lng=en&nrm=iso>. access on 03 May 2021. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032013000200001.

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