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Manifestações marcarão o 7 de setembro

Entidades, influenciadores, artistas e a população devem marcar presença em massa no que promete ser a maior manifestação desde o início do governo de Jair Bolsonaro.

Todo brasileiro gosta de assistir pelo menos vez ou outra os belos desfiles militares no dia que foi escolhido para celebrar a independência do país da era colonial de Portugal. A despeito das críticas históricas se algo efetivamente mudou ou não para o país, a verdade é que o princípio de toda independência de uma nação vem primeira do sentimento de patriotismo e defesa daquele conjunto social que se identifica pela língua, território e cultura. E o 7 de setembro consegue trazer esse sentimento, mesmo que momentaneamente, a uma boa parcela do povo.


Com essa ideia em mente, a sociedade civil se organizou dessa vez para algo muito maior do que se vê nos anos anteriores. Fora das disputas entre direita e esquerda, o Dia da Pátria será para que pessoas comuns possam ir à rua se manifestar pedindo o fim de arbítrios e abusos de autoridades feitos principalmente no Judiciário federal, pelo Supremo Tribunal Federal. Dessa forma, diversos artistas, personalidades, influenciadores e políticos prometem uma megamanifestação em Brasília e São Paulo, podendo espraiar para outras cidades, com o pedido de libertação de presos políticos do STF, além de reforçar o desejo da população pelo impeachment de dois Ministros que foram além das competências do STF e usaram o arbítrio para legislar e julgar pessoas sem o devido processo legal.


Apesar do tom apartidário, por ser uma pauta que fortalece as teses do Presidente Bolsonaro por respeito à Constituição Federal e pela independência dos Poderes, manifestantes esquerdistas como do PT, PSDB, PSOL e do MBL (Movimento Brasil Livre) também prometem irem às ruas pedindo o fim do atual governo e contra as manifestações pró-liberdade e respeito às leis. Além disso, também programaram outra manifestação para o dia 12 de setembro, na qual afirmam que estarão em maior número, com as mesmas pautas anti-governo.


Sobre as reivindicações contra os arbítrios do STF, a Corte Suprema parece que não se intimidou com o povo na rua e aprovou a prisão de mais um jornalista nessa semana, Wellington Macedo, além de continuar investigando parlamentares como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que foi chamada para depor na Polícia Federal. A parlamentar foi chamada para esclarecer sobre as manifestações de amanhã, sob a alegação de que poderiam ser "manifestações contra a democracia". Essa investigação está no âmbito do inquérito aberto pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes, que investiga supostas ações contra a democracia.


As maiores concentrações, em Brasília e São Paulo, ocorrerão ao longo de todo o dia de amanhã, com a promessa de apoio e participação presencial do atual Presidente Jair Bolsonaro.

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