Não é sobre força ou fraqueza, mas sobre resiliência da direita brasileira contra a sanha persecutória do sistema.
Aparentemente, o Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, errou ao afirmar: "nós derrotamos o bolsonarismo". As campanhas de difamações e acusações infundadas feitas por autoridades governamentais em conluio com órgãos da imprensa que lastreiam na propaganda as falas insanas dessas autoridades, os processos absurdos e em muito atropelando o devido processo legal, e, finalmente, ações inorgânicas com militantes nas redações pagos pelo governo, revelam a falha homérica dessa frase.
Bolsonaro, desde quando foi eleito presidente em 2018, passa pela maior campanha contrária de destruição de imagem e reputação em todos os níveis já vistos no Brasil. Lula, quando sofreu os processos da Lava Jato, teve os processos julgados nas instâncias respectivas e teve direito a acesso aos autos, a defesa, e nunca foi censurado nas suas falas. E sempre contou com boa parte da mídia militante (imprensa e agências de marketing) para abrandar a realidade dos fatos de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha.
Além dessa realidade, Bolsonaro responde por processos absurdos como "importunar uma baleia" e as narrativas de relógio, leite condensado, etc. Além dos inquéritos infindáveis contra ele e seus apoiadores que atropelam o rito processual adequado e já denunciado por advogados, juristas e até ex-Ministros do STF. Pessoas foram presas em coletivo, sem saber-se o que cada um cometeu de fato nos atos do 8 de janeiro, e são pessoas comuns sendo julgados em foro inadequado.
E para completar o fracasso da esquerda, há a falta de organicidade nas manifestações esquerdistas. A última grande manifestação de apoiadores do Lula foi a comemoração da sua eleição em 2022, em momento político muito favorável levou 60 mil pessoas para a Avenida Paulista. Por sua vez, Bolsonaro, prestes a ser preso, conseguiu levar ontem (segundo o mesmo instituto que apurou os 60 mil manifestantes do Lula) 180 mil pessoas para o mesmo lugar. Nem a propaganda feita pelas agências de marketing (todas de esquerda praticamente), nem os militantes que recebem seus pagamentos através das gordas verbas de publicidade pública, que noticiam todos os dias algo de ruim sobre Bolsonaro, nada impediu que uma manifestação em momento extremamente desvantajoso fosse 3x superior à manifestação logo após a eleição de Lula em 2022.
E o resultado? Bem, o resultado foi as pessoas de direita se sentindo mais a vontade para manifestar seu posicionamento político, os ataques contra pessoas comuns, chamando esses de golpistas, adoradores de políticos, entre outros. Porém, o mais emblemático resultado foi o que Lula apresentou na data de hoje, 26/02/2024. O portal de notícias Metrópoles mostrou o vídeo quando uma jornalista perguntou ao atual chefe do Executivo sobre as manifestações contrárias no dia anterior. Lula, sem palavras, exercendo seu direito ao silêncio, calou-se. Assista:
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