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Mais uma guerra de Israel contra o Hamas.

Assentamentos judeus em regiões reclamadas pelo Hamas levaram a um ataque surpresa do grupo terrorista contra o Estado de Israel, e a resposta veio.

Após um ataque surpresa do grupo Hamas, Israel declara guerra e mobiliza toda sua população. Sim, todo e qualquer israelense, maior de idade, é um potencial soldado, já que o país vive cercado por inimigos. Essa é a doutrina adotada pela IDF (Israel Defense Forces), a qual conta com todo homem e mulher que já tenha participado do programa de conscrição obrigatória (e é obrigatório a ambos os gêneros). Mas como que essa guerra aconteceu? Esse é o ponto fundamental para compreensão da nova crise na Terra Santa.


Os judeus, como tática de defesa para evitar que grupos palestinos ocupem territórios, usa os assentamentos de populações para ocupação. Nesse sentido, muitas vezes, e essa verdade precisa ser dita, a autoridade israelense aprova assentamentos que vão além dos limites colocados pela resolução 194 da ONU que pôs fim à disputa entre judeus e árabes na Palestina, e criou os limites do hoje conhecido Estado de Israel. E isso ocorre porque a ONU, na tentativa de agradar ambos os lados, gerou um problema eterno: a divisão da região entre judeus e grupos árabes. Nenhum dos lados desejava dividir a região sagrada com o outro.


Portanto, o Hamas, grupo terrorista da Faixa de Gaza que é contrário à criação de Israel, acusou que essas ocupações teriam acontecido na fronteira de Gaza, litoral sul próximo ao Egito, para justificar um ataque surpresa a assentamentos judeus, só que esses estavam dentro do território de Israel. Há relatos de que terroristas do Hamas teriam violentado mulheres em assentamentos, deixando em torno de 100 mortos e um número de 800 a 900 feridos. A reação de Israel não poderia ser diferente: Declarar guerra ao Hamas (mais uma vez).


Com isso, Benjamin Netanyahu afirmou categoricamente que o país estava em guerra com o Hamas, e ainda foi mais longe ao afirmar que a retaliação seria como eles nunca viram antes. Essa contundente afirmação gerou comoção na comunidade árabe e no mundo. Em ligação ao Presidente dos EUA, Joe Biden, que quis compreender do Primeiro-Ministro a fala, Netanyahu afirmou a necessidade de um confronto prolongado e que acabará com a vitória de Israel. O Brasil, através do Conselho de Segurança da ONU, pediu um arrefecimento do conflito por ambas as partes e uma negociação diplomática.


O fato é que os países árabes estão acusando Israel por provocar esse ataque, uma vez que sempre ocupou áreas com assentamentos, e o Hamas acabaria respondendo uma hora ou outra. O principal conselheiro militar do Aiatolá Ali Khamenei já afirmou que os ataques do Hamas tiveram total apoio do governo de Teerã, e continuarão a apoiar o grupo inclusive de forma material. O Egito por sua vez, observando que a Faixa de Gaza é diretamente na sua fronteira, solicitou que Israel não eleve as tensões e se prontificou para negociações com o Hamas.


Até o presente momento, a IDF afirmou estar atuando em 6 localidades para rechaçar os invasores do Hamas. Contudo, é difícil acreditar que o conflito cessará com a captura de todos os invasores. O Hamas por sua vez não arreda pé também da sua prontidão para o conflito (ainda mais com apoio do Irã), e novos ataques podem surgir nos próximos dias. Cabe ao brasileiro comum deixar essas questões se resolverem por lá, e continuar atento aos problemas mais urgentes, como o atual governo (que inclusive apoia o Hamas).


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1 Comment


Ed Soma
Ed Soma
Oct 09, 2023

Ótimo Texto Spartan

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