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Macron e Lula: Passeios, luxos, venda da Amazônia e ajuda para os agricultores franceses.

Enquanto Lula e Macron se encontram pelo 3º dia, a América do Sul, sem liderança alguma entra em um dos momentos mais tensos de sua história.


O encontro de Lula e Macron está sendo comparado nas redes como um "book" de casamento. Fotos belas com paisagens exuberantes da Amazônia e os dois de mãos dadas correndo no meio da mata. Mas o que essas belas imagens escondem é a perversa agenda francesa para colocar o Brasil como vassalo.


ESG, campanha contra ferrovias importantes para o país e tirar a competitividade do agronegócio brasileiro são os verdadeiros objetivos de Emmanuel Macron no Brasil. Mas isso é pelo maior objetivo de todos: garantir a dominância do Agro francês na Europa. Com isso em mente, Macron veio ao Brasil. E Lula, isolado pela sua companheira Janja de qualquer assessoria sensata, demonstrou mais uma vez como é um completo vassalo domado do progressismo ocidental.


Macron e Lula conversaram sobre uma agenda de negociações entre os dois países e foram mencionados temas como Ucrânia, Venezuela, etc. Mas esses não eram os objetivos do encontro. Pois quem ditou o ritmo foi Macron e Janja. Essa última foi a idealizadora da ida à Amazônia e das cenas pitorescas dos dois líderes, e Macron foi quem disse o que seria debatido.


O que se sabe é que muito do que foi conversado já encontra-se sob sigilo decretado (aquele mesmo que quando o Bolsonaro lançou mão, a imprensa o massacrou). Porém, o que as pessoas ainda não se atentaram é que a visita do Macron ocorre em meio a dois cenários ruins que o Presidente francês tenta contornar: a perda de suas colônias na África para os russos e os crescentes protestos internos de agricultores franceses.


É preciso lembrar que no final do ano passado, vários países que usam a moeda francesa, falam francês e enviavam tributos à França, como Níger, eram reservas de recursos do país europeu. Porém, a insatisfação popular, insuflada por agentes russos e chineses que veem com interesse os recursos que a África tem para oferecer, levaram a um levante político contra as elites subservientes aos franceses. E isso minou muito a influência de Paris no continente.


Assim, é natural que Macron busque alternativas para suas necessidades, e volte seus olhos para outro rincão de recursos: a América do Sul. Por isso muito da sua visita encontra-se sob sigilo e também os temas ESG e acordos estiveram à mesa. Mas não foi apenas a questão africana que motivou a visita. A crise interna vivida pelo atual Chefe do Executivo francês também o fez vir ao Brasil para obter ganhos principalmente contra o agronegócio brasileiro.


Há em negociação, já por tempo considerável, um acordo Mercosul-UE que abriria as portas do mercado europeu principalmente para os produtos da agroindústria brasileira. Contudo, isso acerta em cheio o principal país em agronegócio da Europa: a França. Por isso, apesar da bajulação de Lula e Janja, apesar do Brasil ter comprado a tecnologia francesa para produção dos submarinos classe Scorpène, Macron deu um sonoro NÃO para o acordo UE-Mercosul. E o discurso foi óbvio: Em nome da "defesa do planeta" por um acordo que atenda às questões de mudanças climáticas.


Assim, Lula vende o Brasil cada vez mais para globalistas, a despeito dos interesses nacionais (e a despeito de figuras "nacionalistas" que votaram nele acreditando que seria o melhor para os interesses do Brasil). E, além disso, deixa a América do Sul completamente sem liderança. Pois, enquanto Lula e Macron corriam de mãos dadas pela Amazônia, o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, agredia a embaixada da Argentina após opositores políticos se abrigarem no local fugindo de uma prisão política. A empresa estatal venezuelana cortou o fornecimento de energia para o local, bem como o fornecimento de água para coagir a entrega dos refugiados. Até o momento deste texto, os opositores continuavam abrigados no local.


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