As acusações foram feitas no MP-SP pela ex-assessora Juliana Christine Pereira Bejes.
Aclamada na direita em 2018 quando apoiou o ex-Presidente Jair Bolsonaro, Joice Hasselmann passou a ser considerada uma das maiores traidoras do agrupamento político, após insistir em acusações à família Bolsonaro, e, ironicamente, também acusou o senador Flávio Bolsonaro no caso Queiroz pela prática de "rachadinha". Esse ato consiste na divisão do salário de membros de gabinete de autoridades políticas com a respectiva autoridade.
Juliana Christine Pereira Bejes disse que a ex-parlamentar usava o seu salário e benefícios para pagar despesas pessoais e de familiares. Segundo informações prestadas em diversos sites de notícias, Juliana teria apresentado notas fiscais, documentos bancários e mensagens de WhatsApp ao Ministério Público para provar suas acusações. A ex-assessora, que trabalhou com a ex-deputada durante um ano e oito meses, conta que recebia oficialmente R$ 13,5 mil por mês e era obrigada a devolver a maior parte do dinheiro.
Juliana afirma que ficou somente com algo em torno de R$ 2.400,00 por mês durante todo o período. Ou seja, devolveu à Hasselmann mais de 10 mil reais mensais, inclusive em benefícios como auxílio-creche. Além da rachadinha, a funcionária alegou que a ex-deputada cometeu assédio moral. Ela relatou que Joice Hasselmann a chamava de "burra" e "incompetente" várias vezes em tons fortes.
Joice nega as acusações e afirma que há um conflito com a ex-assessora por interesses financeiros que tinham. Joice ainda confessou que retirava dinheiro de sua conta para não pagar dívida oriunda de um processo que havia perdido para a revista que trabalhava. O caso está com o MP para ser apurado.
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