Confirmando a tese do nanismo diplomático brasileiro, o governo deverá apoiar moção sul-africana que condena ataques de Israel contra Hamas.
Em uma espécie de lacração diplomática, o Itamaraty emitiu uma nota nesta quarta-feira, afirmando que o Brasil apoiará uma moção feita junto ao Tribunal Internacional de Haia, realizada pela África do Sul. A decisão teria saído após Lula dar sinal verde aos diplomatas brasileiros, fruto de um encontro entre o Presidente brasileiro e o representante da Autoridade Palestina, Ibrahim Alzeben.
Em nenhum momento Lula sequer tentou algum encontro com a embaixada de Israel para debater o tema, mas já tomou como verdade o que foi dito pelos palestinos e a posição diplomática foi tomada. O ponto é que é uma posição que denuncia a burrice, pequenez e ignorância dos diplomatas responsáveis pelo movimento (ou interesse puro e simples do Itamaraty em atacar diplomaticamente Israel), e também de Lula.
É preciso lembrar que nenhum país é obrigado a se submeter a tratados internacionais, pois não existe autoridade acima da autoridade nacional (AINDA). Portanto, além do fato de Israel não se submeter a tratados como o TPI, entre outros acordos internacionais sobre direito de guerra. Dito isso, Israel é um país soberano, diferente do grupo terrorista Hamas, ou seja, é no mínimo questionável levar o país a Haia.
Esse fato final evidencia como a diplomacia brasileira se tornou basicamente o que o Brasil é: um país diplomaticamente anão, que pouco entende de direito internacional, e que apenas "lacra" para chamar atenção de outros países para prejudicar, no caso, Israel. É uma pena que o Itamaraty não tenha a mesma veemência para condenar os atos de Putin na Rússia, ou os atos bárbaros dos terroristas islâmicos.
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