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Isolamento Social: Precipitado e exagerado, mais nocivo do que a pandemia

Updated: Jul 19, 2021

Os efeitos nocivos e devastadores do lockdown que serão sentidos ao longo da década.


Bolsonaro tinha razão. Dói aos isolacionistas radicais de plantão admitir, mas a total incerteza e inviabilidade em continuar com a quarentena Brasil a fora, durante esse início de julho, demonstra isso. Três pontos são importantes para a argumentação aqui apresentada: O tempo em que foi aplicado o isolamento social, o porquê o timing foi inapropriado, e o modo como a quarentena foi estabelecida. Será um breve argumento, que a despeito do que os grandes meios de comunicação propagam, é sim passível de contra-ponto, pois isso é que é ciência.


A quarentena foi iniciada muito cedo. De modo geral, considera-se que o isolamento social foi colocado em prática de forma total a partir da última semana de março e começo de abril. Nesse momento, o vírus estava circulando de forma muito pequena ainda, e não se sabia quais posturas adotar para conter a propagação dele. Logo, a despeito dos "profetas do apocalipse" que elogiaram as posturas enérgicas e prematuras de governadores e prefeitos (muitos sem nenhum caso confirmado até então), os dados que indicavam baixa contaminação não eram fruto da efetividade do confinamento, mas sim porque era só o início do contágio. Portanto, o isolamento foi aplicado antes da hora, e o resultado colhido hoje é a insustentabilidade dessa medida, no momento em que se experimenta o auge de contaminações e mortes em diversas regiões.


Mas por que foi inapropriado o timing? A questão aqui é a desorganização do Ministério da Saúde à época e a histeria coletiva promovida pelas mídias de grife. Mandetta, hoje observado como político que usou a pandemia como trampolim pessoal para futuras candidaturas, resolveu coordenar as ações no Brasil para implementar a quarentena. Apoiado pela mídia com interesses no aumento de audiência com as pessoas mais confinadas (além de toda postura jornalista anti-conservadora), o então Ministro da Saúde movimentou o governo para adotar as medidas quando ainda haviam poucos casos e poucas mortes. Essa precipitação custou 1 mês (pelo menos) de isolamento desnecessário, e que agora está fazendo falta.


Além da ação prematura e dos interesses políticos por trás dessas medidas, a forma como elas foram adotadas também foi totalmente desorganizada e equivocada. Sabe-se que os óbitos ocorrem com maior frequência em pessoas idosas. Portanto, ao invés de executar um isolamento menos nocivo de forma vertical (colocando em casa as pessoas idosas e aquelas diagnosticadas como de alto risco), foi feito o isolamento de todos. Isso gerou um efeito nocivo duplo, pois além do medo do possível contágio, há o efeito econômico avassalador que levou milhares ao desemprego e miséria. E sem emprego as pessoas não conseguem ter as condições mínimas de se protegerem e se cuidarem caso contraiam a Covid-19, completando um ciclo perverso implementado pelos defensores ferrenhos do "fique em casa".


O isolamento social foi precipitado e mais nocivo do que se nunca fosse adotado. Pois além do mal de saúde pública, a economia produtiva foi paralisada de uma forma tal que demorará anos para retomar patamares anteriores. Estudos feitos às pressas, interesses políticos obscuros, negligência chinesa e falta de ciência, tudo isso está do lado de quem defende com unhas e dentes o isolamento social horizontal. A verdade é que não há uma resposta ideal para se combater o vírus chinês, a não ser a vacina. Portanto, Bolsonaro tinha razão sim, e falo isso como pessoa que critica muito o governo e o próprio presidente, mas não sou cego aos fatos que a mídia mainstream tenta torná-los invisíveis. Portanto, deixe de ser gado de jornais, estude, avalie dados e entenda por si só a realidade.

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