top of page

Irã por trás do ataque violento do Hamas a Israel explica a falência ocorrida na inteligência.

Com a população nas ruas de Teerã celebrando o ataque do Hamas contra Israel, o governo dos aiatolás do Irã não apenas fomentou o ataque, mas orquestrou e planejou.

O Irã está usando a mesma tática da OTAN. Enquanto a OTAN utiliza a Ucrânia como proxy para uma guerra contra a Rússia, o Irã usa o grupo terrorista Hamas e Hezbollah para iniciar uma guerra por procuração contra Israel. Os indícios foram apontados pelo jornal Wall Street Journal, que trouxeram a notícia sobre o complô orquestrado pelo governo dos aiatolás iranianos para o ataque aos judeus realizados nesse sábado.


Essa informação é crucial para entender como foi possível um ataque dessa magnitude, e o porquê da necessidade de uma guerra de fato como declarada por Israel. Mas também explica um ponto que muitos se perguntam: Como a inteligência israelense não previu o ataque? Como conseguiram entrar em território e penetrar em áreas de Israel com tamanha violência? Para compreender essa realidade, é preciso voltar e compreender a atuação do Irã na ação terrorista do sábado.


Segundo o Wall Street Journal, a participação iraniana no ataque foi muito além do apoio financeiro (inclusive é preciso relembrar que Joe Biden realizou um pagamento de 6 bilhões de dólares aos iranianos recentemente). O Irã participou ativamente da orquestração do plano e deu luz verde para o ataque na última segunda-feira, em uma reunião em Beirute, no Líbano, na qual participaram líderes dos grupos Hezbollah, Hamas e outros participantes não definidos.


Essa atuação direta pode inclusive explicar o "apagão" na inteligência israelense, já que a Guarda Revolucionária Iraniana, através do seu braço de inteligência, possui fortes vínculos com a atual FSB (antiga KGB soviética) russa, e com o MSE (Ministério de Segurança do Estado) da China. Inclusive, em abril deste ano, os EUA impuseram uma sanção aos serviços de inteligência da FSB e do Irã em virtude de terem prisioneiros norte-americanos. Os prisioneiros foram libertados em setembro com um acordo fechado que forneceu a liberação de US$ 6 bilhões de dólares.




Portanto, a atuação da inteligência iraniana em operações de contra-inteligência, para evitar a descoberta do plano, foi fundamental para o sucesso da operação do Hamas no sábado. Assim, Israel se viu obrigado agora a se lançar em um conflito que poderá desgastar suas forças e provocar mais aliados árabes a se unirem contra o país. O fato é que Israel agora sabe dessas informações e entendeu que será uma campanha difícil, pois não é apenas o Hamas de sempre, mas sim um grupo que está servindo aos interesses iranianos. A guerra não será fácil.


Siga as redes sociais do Sociedade Inteligente para sempre saber quando sair um novo artigo: Facebook, Instagram ou Twitter.

コメント


bottom of page