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Hashtag #Globosemconcessaoja viraliza após polêmica ser levantada

O que foi outrora o meio de comunicação mais influente do Brasil vê-se perdido no ostracismo midiático e perdendo cada vez mais espaço.



Escolhas equivocadas, dependência de capital público, endividamentos e sonegações. A Rede Globo, a mais tradicional do Brasil, tem sido alvo de várias críticas pela população por sua postura nos últimos anos. A despeito da queda de audiência, perda de transmissões valiosíssimas como da Libertadores, Formula 1, e de figuras marcantes no canal, a TV Globo insiste numa fórmula que não dá mais certo nos dias de hoje.


Ao longo de sua história, o canal foi marcado por escolhas que o levaram ao sucesso, mas também a um destino cruel e à encruzilhada em que vive hoje. Alta dependência de aportes públicos através da propaganda oficial do governo, dedicação de horários nobres para pronunciamentos de entes governamentais, etc. Isso trazia boa parte da renda da Globo. Além disso, contava com as benesses de incentivos fiscais que outras emissoras não tinham acesso por não terem a mesma capilaridade.


O grande problema em se depender de entes políticos, é justamente que a política muda. E foi o que aconteceu em 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro. O Presidente sempre declarou que jamais prejudicaria a emissora, mas apenas distribuiria de forma mais equitativa as propagandas do governo e também acabaria com benefícios, pela visão liberal de governo que possui. Ou seja, a empresa teria que buscar suas próprias fontes de renda e de capitalização. O resultado foi um só: A guerra entre Rede Globo e o governo de Jair Bolsonaro.


Porém, ao optar pela confrontação aberta, a rede de TV cometeu (e ainda comete) um erro estratégico brutal. Inflar a popularidade de Bolsonaro. Sempre que a Globo faz matérias claramente distorcendo fatos, omitindo ou até mesmo mentindo, dá razão ao discurso do Presidente de que a mídia é parcial e está contra ele. E não apenas isso, engaja toda a base de apoio ao Chefe do Executivo na campanha de desgaste e desvalorização da imagem global. Não sendo uma base a ser ignorada, a emissora amarga desde 2019 os piores índices de audiência, o que tem afugentado empresas antes ávidas a pagar pelos caros horários de propaganda da Globo.


Internamente, o canal fez escolhas nitidamente equivocadas. Deixou de exibir clássicos programas infantis (deixando praticamente o SBT com um monopólio da programação infantil em rede aberta), perdeu uma programação mais leve e que divertia a população, para poder "lacrar" em nome de ideologias e de discursos que não encontram eco na maior parte da população. O que apenas piorou o ciclo de decadência da emissora.


O resultado é o que se vê hoje. Um canal desacreditado, sinônimo de parcialidade e militância jornalística. Sem capital, sem programação interessante, perdendo estrelas para a concorrência, e finalmente deixando de lado qualquer razão em nome de uma guerra de informação insana. A diferença é que Bolsonaro é um político experiente e tem uma população ao seu lado, enquanto a Globo possui jornalistas militantes que dia após dia são expostos em hipocrisias e distanciamento da realidade que a população enxerga.


Com esse panorama, hoje a hashtag #Globosemconcessaoja viralizou nas redes sociais. Embasada no apoio ao Presidente e no fim da concessão da emissora em 2022. Bolsonaro alega que irá exigir todos os requisitos de forma séria, dentro da lei e sem complacência com erros para que possa renovar os direitos do canal de TV aberta. Contudo, a animosidade do povo para com a rede global é nítida e, famosa em produção de telenovelas, cabe agora à Globo aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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