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Globalismo: O dinheiro ocidental vai para a China.

Como bancos adoraram transferir somas vultuosas de bilhões e bilhões de dólares para a China, consolidando uma interdependência entre as economias de China e EUA.

As economias de Estados Unidos e China estão bastante interligadas. Há várias evidências, e essa é uma das etapas para consolidar uma elite global independente do país que esteja. Enquanto as pessoas estão distraídas em um mundo politicamente dividido no nível internacional, supranacionalmente grandes conglomerados vinculam os dois países mais poderosos do mundo para atenderem seus próprios interesses, usufruindo o que cada lado possui de melhor.


Para esse artigo, primeiro é preciso entender o que é o cenário internacional e o cenário supranacional destacado no parágrafo anterior. O nível internacional é o que todos conhecem: nações disputando entre si seus interesses e suas políticas. Contudo, há um outro nível que está ainda em formação, que é o supranacional. Aqui os interesses independem de países, e as nações são de fato ferramentas para atender aos atores deste nível. Mas quem são esses afinal?


Grandes conglomerados transnacionais em diversas áreas que atuam além do jogo internacional. E o primeiro a chegar nesse nível é o setor financeiro. Grandes bancos e gestores de ativos internacionais atuam levando somas vultuosas de bilhões e bilhões de dólares de um lado para outro. E, a despeito da suposta oposição política entre um pedaço político dos EUA e o governo chinês, bancos ocidentais estão gostando de investir mais e mais somas de dinheiro na China.


Traduzido para facilitar a leitura pelo Google Tradutor

Grandes bancos como HSBC, JP Morgan, Goldman Sachs e a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, investiram muito dinheiro para conseguir atuar dentro da China em mercados como seguros e manejo de ativos. Isso é corroborado pelo mercado gigantesco de mais de centenas de milhões de pessoas na China e várias oportunidades que são bem-vindas pelo governo comunista chinês que obtém maior arrecadação com mais recursos no país, além de manter forte vigilância nas operações.


Para os bancos, não só o mercado é gigante, mas há também o fator custo. No ocidente, os principais mercados europeus e norte-americanos, com as regulações e transparências exigidas acaba minando uma margem de lucro alta. Já na China, o autoritarismo governamental ajuda às populações aceitarem condições mais nebulosas de negócios, com margens mais expressivas de ganhos para os bancos, que ainda tem a vantagem de mão-de-obra barata e vastidão de opções.


A dimensão do mercado de ações e obrigações praticamente inexplorado da China é irresistível para as grandes instituições financeiras mundiais, especialmente porque Pequim está finalmente a permitir-lhes operar fundos mútuos de propriedade integral.

Essa realidade atrativa do mercado financeiro chinês só foi possível mudar após a atuação de um gestor de ativos, o maior deles: a BlackRock. Em 2021, essa foi a primeira empresa global a obter aprovação para um negócio de fundos mútuos que eram de propriedade 100% da China. Dois meses depois, a BlackRock (BLK) lançou o primeiro fundo mútuo no país e em pouco tempo conseguiu angariar 1 bilhão de dólares com mais de 111.000 cotistas.


A porteira aberta levou o JP Morgan a afirmar que a China representava a maior oportunidade do banco em décadas. O Goldman Sachs, poucos meses depois, assumiu totalmente uma joint venture para valores mobiliários no país. Vários outros bancos correram para investir no dragão do oriente em seguida o que levou a um influxo de capital gigantesco, agradando muito os próprios operadores do sistema financeiro chinês e o governo comunista chinês.


Mas não apenas esses atores, muitas empresas que precisavam e careciam de fontes de financiamento e recursos em território chinês podiam agora contar com os bancos que já tinha no Ocidente. Assim, um movimento que já estava em andamento acelerou muito: a migração de grandes indústrias e empresas dos EUA para a China. Mas esse será o tema do próximo artigo da série Globalismo. FIQUE LIGADO!


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