A montadora de carros pressionou o clube de vôlei do atleta Maurício de Souza para demiti-lo, após acusá-lo de homofobia. A internet não perdoou.
A montadora de carros Fiat (conhecida pelos carros que caíram no folclore automotivo como verdadeiras bombas como Marea, Tempra, Tipo, Linea, além do famigerado câmbio Dualogic) parece que chantageia aqueles a quem patrocina. O Minas (clube de vôlei de Belo Horizonte) foi a vítima da vez.
Maurício de Souza, um dos principais astros do time mineiro, além de integrar a Seleção Brasileira de Vôlei, fez um comentário sobre a novidade do momento da cultura pop: O "Superman" gay. O atleta publicou em suas redes sociais apenas a seguinte frase em crítica ao beijo gay do herói da DC Comics:
"A [sic] é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…"
Após a repercussão da frase, patrocinadores do Minas Tênis Clube, com a Fiat sendo o maior deles, pressionaram a demissão do atleta, apoiados por meios de comunicação e jornalistas. Dessa forma, o central do time foi desligado essa semana, porém manteve-se firme e não retirou suas declarações.
A Fiat ainda foi além e afirmou em suas redes sociais o seguinte:
Estamos atentos aos últimos acontecimentos envolvendo o time de vôlei Fiat Minas Gerdau e o jogador Maurício Souza, e portanto, cobrando as medidas cabíveis, de acordo com o nosso posicionamento inegociável diante do respeito à diversidade e à inclusão.
Mas a reação não foi nada como a Fiat esperava. Fora os apoios da turma de jornalistas de cabelo colorido ou lacradores, e o gado da mídia que compra notícia sem criticar os fatos, milhares de pessoas se manifestaram contra a empresa e até já surgiram comentários sobre boicotes.
Havendo boicote ou não, cada um é livre para ter o carro que desejar, seja ele bom ou ruim. Contudo é inaceitável impedir pessoas de terem sua liberdade ou exercerem sua fé, quando não invadem o espaço do outro.
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