Entenda a guerra por procuração dos EUA contra a Rússia, e o porquê disso ocorrer.
A guerra atual na Europa é uma guerra por procuração dos EUA contra os russos. A despeito das hostilidades terem sido iniciadas com a tomada da região do Donbass pelos russos, a provocação ocidental (em especial do governo Biden) foi para levar ao atual cenário de conflitos. E a questão é simples: A máquina de guerra dos EUA precisava "extravasar" e também gerar divisas.
Os russos não estão mais combatendo a máquina de guerra ucraniana que foi derrotada nas primeiras semanas de conflitos. Agora, as forças ucranianas são usadas literalmente como bucha de canhão pela OTAN e pelos Estados Unidos que não desejam de forma alguma enviar tropas novamente para uma guerra na Europa (algo que não acontece desde 1945). Assim, o que os russos estão enfrentando são a resistência da máquina de guerra da OTAN e dos EUA, com ucranianos no front.
Mas por que? Primeiro porque o cidadão americano médio não deseja perder mais parentes, amigos e conhecidos em guerras que não envolvam sua nação diretamente. Segundo, porque é menos custoso, pois não é preciso manter uma força militar ultramar, o que já é um esforço logístico multibilionário. Terceiro porque os americanos sabem, e isso foi dito pelo governo Trump (e Biden sabe que é verdade), que os europeus precisam começar a andar com suas próprias pernas, além de servirem como escudo principal contra os russos na eventual escalada do conflito.
Com esse cenário, o pior é que nem a OTAN, nem Moscou, e muito menos Washington ganham com o conflito. Quem nada de braçada com isso é Pequim. A China observa atentamente seus futuros adversários no campo geopolítico para estar pronta quando começar sua expansão no Pacífico por Taiwan e ilhas pertencentes ao Japão. Pode parecer tenso o cenário europeu, mas por se tratarem de civilizações mais próximas da razoabilidade ocidental, o poder explosivo do conflito é menor do que os chineses irão provocar. Principalmente quando se virarem ao Império japonês e reivindicarem velhas mágoas do início do séc. XX.
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