O Chanceler brasileiro é fundamental para soberania e autonomia nacional frente aos interesses de uma elite globalista sedenta por dominação.
Ernesto Henrique Fraga Araújo, esse é o homem responsável pelas relações internacionais do Brasil no governo de Jair Bolsonaro. E por que uma pessoa como ele é fundamental para o projeto de mudança de paradigmas e princípios que a atual gestão tenta com tanta luta implementar no Brasil? Para encontrar a resposta e entender o que motiva tanto a oposição querer sua saída, não deixe de ler as próximas linhas. Afinal, Araújo representa uma guinada de 180 graus em décadas de fracasso de direcionamento do nosso país como nação e é a personificação de onde o Brasil deve se colocar no cenário global de fato.
Primeiro, o panorama anterior ao chanceler atual era de caos e vergonhas internacionais. Na era PT/PSDB, o Brasil não tinha um norte definido, não sabia aonde queria chegar como Nação, então qualquer lugar servia. No governo tucano, nosso país era literalmente levado com a maré. Durante a crise cambial do fim dos anos 1990, não se tomou uma postura frente a especuladores internacionais, e tampouco o país se posicionou de forma dura contra a ameaça terrorista da Al-Qaeda, permitindo inclusive uma célula ser estabelecida na Tríplice Fronteira. Com o sucateamento das Forças Armadas (o braço forte da diplomacia), o Brasil era visto como um país diminuto, sem força para "falar mais forte" e defender seus ideais.
Em seguida, na era PT, Lula "surfou" na onda da alta de commodities e aproveitou o momento para implementar mudanças guinando o Brasil e a América Latina para uma esquerda radical. Isso fez o povo acreditar que o país não seria mais irrelevante no mundo, e surgiram alianças como o BRICS. Contudo, apesar da iniciativa, Brasília continuava sem voz. Não se implementava um projeto de nação efetivo, o Itamaraty era usado para levar recursos do país de forma escusa a aliados comunistas como Cuba, e a projetos fracassados como a refinaria de Pasadena. As Forças Armadas continuavam negligenciadas e o Brasil levou décadas para definir um simples vetor de superioridade aérea para a Força Aérea.
Após tudo isso, Bolsonaro escolheu um homem focado, especialista nas Relações Internacionais e principalmente, contrário ao ideal globalista que impera nos organismos multilaterais. Ernesto Araújo tem colocado o Brasil em um ponto definido no tabuleiro geopolítico internacional. Sua defesa à nação, intransigência ao respeito dos direitos humanos contra ditaduras comunistas, promoção do bilateralismo (forma muito mais eficiente e vantajosa de negociação com certos países) e uso correto dos organismos internacionais, demostram que o chanceler sabe o que faz.
O Chefe do Itamaraty quebra a imagem de que o Brasil "grita" ao mundo, como um doido que quer chamar a atenção. Não busca alardear suas ações como todo bom diplomata, é pragmático sem negar seus princípios, e faz o Brasil ter um posicionamento sóbrio sem as aspirações megalomaníacas petistas (como o Conselho de Segurança da ONU). Em conjunto com o Ministério da Defesa, projeta uma nação que está investindo mais do que nunca no seu poder dissuasório (implementação do caça Gripen, renovação da frota de submarinos e fragatas, compra inteligente do navio-capitânia Atlântico e concentração de forças na Amazônia), e também acerta em relações que ajudem a garantir os interesses do Brasil, como a aproximação pragmática, sem a vitimização de antes, com a Europa e Estados Unidos, ao invés de tornar o país um subserviente ao regime ditatorial chinês.
Essa mudança traz perdas para aqueles que ganhavam anteriormente. Perda para os partidos de esquerda que vêem sua agenda esvaziada, além de perderem recursos com a racionalização da pasta, perda para outras nações que exploravam o país através da postura "cooperativa" para com nações comunistas, e perda para o famoso centrão. Só quem não está perdendo com isso é o povo, e esses são os pontos que levam a tantos congressistas quererem a saída do chanceler. Anseiam o cargo para colocarem alguém de sua escolha, para voltar a enviar recursos pagos pelo contribuinte brasileiro a ditaduras de esquerda, e também voltar a flertar com o globalismo, dentro de uma visão ultrapassada de que isso trará maior "destaque" ao país, quando na verdade simplesmente anulará a soberania nacional e em última instância fará com que o Brasil deixe de ser uma nação independente. Bolsonaro não pode ceder e deve manter o atual titular da pasta, isso se quiser mesmo ver seu projeto de país seguir adiante.
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