O século XX foi chamado de a Era dos Extremos. Contudo, havia ordem nos conflitos. As linhas eram mais definidas e era possível definir de forma mais segura qual lado e o que defender. O século XXI veio, e o plano para a implantação da Nova Ordem Mundial foi colocado em prática. Desintegração das nações, deterioração dos valores humanos e autoritarismo caótico. O mundo hoje encontra-se mais incerto do que no início do séc. XX.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o período conhecido como Pax Americana (do fim da 2ª Guerra Mundial até 2001) foi o início do fim das nações. O surgimento da ONU foi o ponta pé inicial para a diminuição de poderes dos Estados-Nações com seus organismos e burocracia supraestatal. Mas não conseguiu eliminar a autoridade do Estado no seu território e a cultura dos povos, nem suprimir totalmente as leis locais. Por isso, foi apenas um período inicial que terminou com a vulnerabilidade exposta dos EUA, no fatídico 11 de setembro de 2001.
Com o enfraquecimento da última grande nação, os EUA, seria natural a ascensão de um competidor, a China. Mas o que os defensores da Nova Ordem Mundial querem não é uma nova nação forte à frente, pois isso implicaria novamente em dicotomia, como se vê hoje entre Ocidente e Eurásia. Os globalistas visam a real implosão do Estado-Moderno para a instituição de uma autoridade global com força de um "Estado da Terra". Assim, as leis seriam únicas a todos e não teriam influências de outras nações que poderiam denunciar ou contrapor sem o devido castigo.
Valores e instituições naturais como vida, liberdade, família podem ser reprimidos facilmente no caso de um governo global que determine a função de cada pessoa no planeta. Obviamente isso não seria feito um a um, e também obviamente isso é inviável com uma população crescendo sem controle. Mas o controle natalino é algo não visto com bons olhos pela maioria das pessoas. Por isso, é preciso ser fomentado subliminarmente nas pessoas, assim como a relativização do direito à liberdade e à vida. A família (entidade mais antiga e com laços sanguíneos e fraternos) precisa ser relativizada também para que seja mais fácil quebrá-la, e isso também ajudaria no controle do volume populacional.
Então, com Estados fracos, sem uma autoridade justa e respeitada, pessoas sem valores, sem referências, sem liberdade, sem família, seria possível o surgimento do apogeu da Nova Ordem Mundial, isto é, uma autocracia global. E é preciso se desprender dos conceitos primitivos de absolutismo ou autoritarismo federativo. Seria como uma aristocracia global comandando o mundo com pouquíssimas pessoas no topo da pirâmide (sim, muito menos do que é hoje). Mas, pode-se pensar que isso de certa forma já ocorre. Porém a autoridade é exercida de forma oculta e velada, em virtude da existência dos Estados e ainda de focos de resistência que lutam por liberdade e pela família. Esse auge ocorreria justamente com a confirmação de uma autoridade legítima sobre todos na Terra, e então seria o início da Nova Ordem Mundial. Sugiro a leitura da série do SI: Bem-vindos à Nova Ordem Mundial, que detalha mais.
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