top of page

Editorial - O apagar das luzes: O fim da Era da Pax Americana


Não é momento de celebrar a vitória de Joe Biden. É hora de tristeza e até um certo luto pelo fim da era que durara desde os Impérios Gregos e Romanos. Após mais de 2000 anos de uma civilização baseada na liberdade, justiça e equidade (não igualdade), o que vemos hoje é o declínio do Ocidente como centro do mundo e o fim da Pax Americana que durou do fim da 2ª Guerra Mundial até o começo do séc. XXI.


Dormimos no ponto e demos lugar a vozes radicais e astuciosas. Desde o fim da Guerra Fria que mantinha sob controle de certa feita a esquerda e o comunismo, delimitando-os a um determinado local geográfico no globo, agora observa-se o mal se espalhando de forma sorrateira e perversa ao longo das entranhas de democracias e usufruindo da liberdade sem concedê-la aos demais. O cerceamento da voz de Donald Trump nas redes sociais e nas grandes mídias demonstra isso. Não é mais uma época de dar liberdade e voz, mas de calar, de censurar quem não concorda com o progressismo e a esquerda. Em todo o mundo pessoas aplaudem essas ações, manipuladas por mídias que noticiam falsamente, porém uma mentira com selo azul vale mais do que a verdade.


A democracia deu espaço político no Ocidente para uma esquerda que se usou do sistema para subvertê-lo aos seus interesses, para igualar as massas na miséria e permitir só às elites usufruírem de liberdade, justiça e riquezas. E enquanto estávamos preocupados com o "fim da história" nos anos 1990, um dragão demoníaco gigante acordava no Oriente. Falar que a China surgiu repentinamente como um expoente no cenário geopolítico global é uma falácia. Pequim vem lutando para se tornar o novo centro de poder mundial desde o fim da 2ª Guerra Mundial ao ingressar no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, e se teve uma tacada de mestre da esquerda foi o golpe do Partido Comunista Chinês (PCC).


A República "Democrática" da China que colocou o socialismo em prática por lá, fez uma espécie de "socialismo 2.0", já que a versão da União Soviética estava ruindo. Na China, os comunistas usaram o liberalismo econômico e o capitalismo a seu favor através das Zonas Econômicas Exclusivas que permitiram a entrada do capitalismo ávido por produção, mas com uma mão-de-obra praticamente escrava e impedida de se manifestar livremente contra abusos. Dessa forma, criou-se a aberração chinesa de um país comunista extremamente capitalista e devorador.


O resultado que colhemos hoje é o fim da Pax Americana, simbolizada na derrota de Donald Trump. A escolha por Joe Biden é o símbolo de uma nação rendida, de um xerife preguiçoso que (assim como a Europa na época do pré-guerra fez com Hitler), dorme na vigilância e deixa o mal se espalhar descontroladamente. Aliás a comparação China e Alemanha Nazista é totalmente apropriada já que ambos possuem características comuns: Campos de concentração que extermina minorias e opositores, economia capitalista sob a égide de um governo opressor e ditatorial, alta produção e total fortalecimento da sua indústria armamentista.


Vivemos dias em que as luzes se apagam no mundo. A liberdade dá lugar ao medo e à obsessão por uma falsa segurança, a confiança dá lugar à instabilidade, a democracia dá lugar ao autoritarismo. É o homem achando que não precisa de Deus, e não bastasse isso, achando que Deus é um ser mal e que deve ser hostilizado (sentimento externado nas manifestações anticristãs mundo afora). O livro bíblico do apóstolo João, o Apocalipse começou!

Comments


bottom of page