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Editorial: Ministros do STF denunciam o golpe.

Em momento histórico, os intocáveis foram tocados e sentiram.

Em dias de julgamento ilegal no STF, com o Judiciário rasgando o Processo Penal, rasgando a Constituição de 1988, rasgando a segurança jurídica, rasgando os princípios e as fontes do Direito, tudo em prol de uma causa política que eles assumiram, em palavras explícitas, serem personalidades políticas, um homem despertou a fúria dos "deuses" togados, dos homens da capa preta. Dos obscurecidos pela cegueira ideológica, a maioria dos Ministros do STF.


Sebastião Coelho, um desembargador aposentado, corajoso e com visão política oposta aos Ministros autoritários e déspotas do STF, subiu ao palanque e apontou o dedo para quem nós não podemos. O golpe foi duro e já gerou bate-boca entre ministros da Corte. A sociedade pediu para ser ouvida e esses estão acostumados a simplesmente ignorar a plebe, ignorar os "selvagens". Então, o doutor Sebastião Coelho deu voz a milhares de brasileiros e o eco foi ouvido, mesmo a contragosto, pela nobreza que tem alergia ao povo.


Foi possível ouvir e ver Alexandre de Moraes, o "Grande", se tornar pequeno ao ver revelados seus crimes de responsabilidade, seus abusos de autoridade, sua parcialidade. O déspota destemperou e revelou sua crueldade contra pessoas que não tiveram a sua conduta individualizada, nem direito ao juiz natural, uma das bases sólidas do processo legal justo ocidental. Alexandre vociferou ofegante, como um lobo acuado, como um fraco que se vê descoberto como fraco. Suas palavras destilando ódio e em meio a testas franzidas e tons agressivos, denunciaram que o golpe foi sentido.


Após condenar uma pessoa que no máximo cometeu dano ao patrimônio a 17 anos de cadeia, Alexandre de Moraes continuou sentindo a dor. Assim, fez seus asseclas da Corte, reverberarem suas condenações absurdas, não aplicadas nem em penas de assassinatos ou assaltos. Mas não havia mais o que fazer, o Imperador tupiniquim estava nu. Despido da sua pompa de poder, mostrou-se um adolescente fraco que só sabe ser forte quando no uso de força desigual, como uma criança que se vangloria de ter batido em outra distraída fazendo uso de paus e pedras. Birrento, chorão e bravo, Alexandre de Moraes tem menos poder do que um criminoso meia-boca que não deixa alguém falar mal dele na sua cara.


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