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Editorial: Canceladores serão cancelados.


Há quase 2 anos, o canal Xbox Mil Grau foi cancelado e seu principal membro, Chief, foi impedido de monetizar e continuar seus trabalhos nas principais plataformas como Youtube. Chief foi acusado de racismo pelos canceladores (que editaram vídeos para passar a ideia desejada) de que ele e seu amigo, Capim, eram praticantes desse ato deplorável. O tempo passou, eles inclusive compareceram ao Flow Podcast, foram mais acusados ainda, mantiveram sua posição de que não tinham praticado racismo ou injúria racial, não cederam às pressões de canceladores e finalmente o processo na Polícia Federal foi arquivado.


Hoje, Monark, ex-integrante do Flow Podcast (demitido nessa tarde) afirmou que seria justo existir um Partido Nazista, uma vez que há o Partido Comunista no Brasil. Essa declaração causou alvoroço na internet e gerou sua demissão. O Flow emitiu nota informando o desligamento e as pessoas na internet continuam a promover o cancelamento do Monark, que há poucos anos, no caso do Xbox Mil Grau, estava do outro lado, condenando as supostas ações racistas que não foram levadas a juízo.


Contextualizado o caso, o que se pode observar além da declaração, a qual foi pessimamente expressa pelo Monark, é a cultura do cancelamento. Atualmente vivemos tempos nos quais uma pessoa não pode se expressar mal, e mesmo que ela se desculpe, como nos casos citados, o cancelamento é implacável. Justiça seja feita, o cancelamento da Xbox Mil Grau (após o cancelamento de Donald Trump) é o maior cancelamento já visto, que inclusive ainda está em vigor, pois sempre há pressão contra Chief e Capim, quando eles passam a realizar suas transmissões em uma determinada plataforma. Assim, o ocorrido hoje por Monark não é algo comparável ao que ocorreu com a Xbox Mil Grau ou Donald Trump.


Porém, a situação específica do Monark traz uma novidade que é uma pessoa, outrora canceladora, tornou-se cancelada depois de uma expressão infeliz. E o estereótipo de canceladores nunca muda: Pessoas com bandeirinhas coloridas, indicação de gênero, geralmente pertencentes a esquerda identitária em pautas LGBT+ ou de grupos extremistas como BLM e Antifas repudiaram e pressionaram patrocinadores para abandonarem o Flow, o que obrigou que os responsáveis pelo podcast demitissem o integrante. Sendo assim, há duas conclusões que podem ser tiradas da situação: Canceladores serão cancelados, pois alimentam um monstro faminto que não perdoará qualquer deslize; e aqueles que defendem comunismo não possuem envergadura moral para condenar falas como a do Monark.

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