Ataques viscerais, fakenews escancaradas, falas polêmicas de Lula e apoios hipócritas. As ações de Lula após a votação do último domingo, no primeiro turno das eleições para Presidente da República, denotam que há um grau acima do normal de preocupação e ansiedade do PT para com o possível resultado que virá dia 30. A despeito de Lula ter ficado à frente na primeira votação.
Nas últimas duas semanas de setembro, o PT fez a campanha do voto útil. O objetivo era tentar acabar com o pleito ainda no dia 02. Contudo, o resultado não foi exitoso. Bolsonaro demonstrou força e apoio acima do que indicavam as pesquisas. Além disso, chegou ao segundo turno sem precisar fazer a campanha de voto útil. Isso significa que há mais espaço para Bolsonaro crescer, do que Lula.
Os números baixos dos esquerdistas Simone Tebet e Ciro Gomes foram a indicação de que os votos haviam migrado para o petista e ex-presidiário, Lula, ainda no 1º turno. Já Bolsonaro não realizou a campanha, pois o momento certo era agora, no segundo turno. A conclusão lógica que se chega é que o candidato do PT já atingiu seu teto de votação, podendo receber alguns votos ainda restantes de quem votou em Tebet e Gomes, mas nada que represente um quantitativo de votos confortável.
Assim, logo em seguida ao domingo, petistas, jornalistas, artistas de esquerda, e outras figuras começaram uma campanha histérica de difamação e mentiras sobre Bolsonaro. Primeiro, inventaram que Bolsonaro tinha envolvimento com ocultismo e satanismo, pelo fato do Presidente ter ido a uma casa maçônica. Em seguida veio a história de que o Chefe do Executivo aprovava o canibalismo por um comentário ao falar que, ele preferia não ir a uma tribo que tinha o costume de comer pessoas, e se eles fossem, teriam que comer pela cultura.
Mas não apenas campanhas grotescas para denegrir a imagem de Bolsonaro, os jornais divulgaram fake news sobre corte de verbas no MEC. A notícia veiculou dando a entender que o Presidente havia retido verbas da pasta para universidades de forma definitiva, o que deixaria o Ministério sem recursos para pagamento de pessoal e custeio básico das universidades. Logo em seguida algumas universidades como a UFPB (Universidade Federal da Paraíba) divulgaram nota esclarecendo o fato.
A realidade é que os petistas tinham a expectativa de vencer no 1º turno de fato. A votação bem maior de Bolsonaro do que apontavam as pesquisas demonstrou que, mesmo sem campanha de voto útil no 1º turno, Bolsonaro conseguiu impedir Lula de ganhar, ainda que inflado com a migração de votos dos eleitores de Ciro Gomes e Simone Tebet. O segundo turno é uma nova eleição, e bem mais dura. Aqui não há espaço para ficar indeciso, nem para se omitir. Aqueles que não querem votar, claramente sinalizam em favor do PT, pois esse é o partido à frente. Todos os demais que não querem ver mais uma vez uma desastrosa administração de Lula e seus companheiros, independente da animosidade que tenha por Bolsonaro, deverá votar nesse último.
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