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Editorial: A liberdade perdida só é reconquistada com sangue.


Não há registro histórico de um único déspota que tenha aberto mão do poder sem luta. Romanos, suseranos medievais, imperadores chineses, japoneses, Luís XIV, Napoleão, Bismarck, Mussolini, Hitler, Stalin, Castros, Hussein, al-Gaddafi, Putin, entre muitos outros, nenhum desses simplesmente optou por não exercer mais seu poder ilimitado e irrestrito. O povo que desejou se libertar de figuras assim, ou derramou sangue, ou ainda vive sob o manto do autoritarismo.


Há algo que precisa ser dito sobre déspotas: Há sociedades que encontram dificuldades em ter um líder democrático que ofereça ao povo liberdade. Isso devido a fatores históricos, de formação do Estado-Nação, e também da organização socioeconômica de um país. No caso russo, mais emblemático na atualidade, o período da década de 1990, entre a queda da URSS e a ascensão de Putin foi desastroso para o país. Somente com a autoridade forte de Putin, a Rússia pôde avançar e crescer ao ponto de se ver em condições de dizer um basta aos avanços da OTAN em seu quintal.


Dito isso, a realidade brasileira não é assim. Primeiro pela influência forte das democracias ocidentais que o Brasil sofre, por ser aliado histórico dos EUA (ainda maior potência do mundo), e pela força interna da ideia de democracia livre que se criou no país, através da absorção de muitos conceitos dos Estados Unidos e da Europa. Mas o Brasil não os internalizou adequadamente, o que gerou questões esquizofrênicas em muitos casos, como na questão da liberdade de expressão.


A doutrina jurídica brasileira e a jurisprudência sempre interpretaram as liberdades da Constituição Federal de 1988 como não absolutas, e no Brasil sequer a liberdade individual de expressão é compreendida da mesma forma do que nos EUA. Em terras norte-americanas, a liberdade de expressão é elencada como direito de 1ª geração, inalienáveis e imutáveis por qualquer lei. O Frankenstein jurídico que é o Brasil trouxe uma série de adaptações de "jeitinhos" para dar a impressão ao povo de que ele é livre, mas sem conceder a liberdade de fato às pessoas.


Assim, o emaranhado de leis que temos é confuso, prolixo, arcaico e burro. Só assim, os que exercem o poder asseguram que não perderão seu "precioso". Ficam protegidos com advogados caros, de pouca inteligência, mas decoradores de normas; e amigos das pessoas certas. Com isso, o ditador (nas infames frases do mentor dos esquerdistas), "toma o poder, o que é diferente de ganhar as eleições". E a massa do povo fica à mercê de um déspota disfarçado de Presidente "democraticamente" eleito.


Mas no fim do dia, todo tirano é tirano. Uma hora ele irá revelar sua face má e perversa. E isso começa primeiro silenciando seus opositores. Censuras, prisões arbitrárias autorizadas por juízes que fazem parte do esquema de tomada de poder, substituição das leis que o povo escolheu por decisões desses juízes, e ensinamentos de professores doutrinadores para "educar". Aos rebeldes, que não abaixam o rosto, para esses resta o expurgo, as prisões, ou os "centros de reeducação" para que aprendam a "conviver em sociedade". Aos que falam demais, censura, até que se viva na sociedade utópica perfeita, com todos vivendo em harmonia e paz, dormindo em suas camas quentes, em seus quartos aconchegantes, em suas casas belas, com fundações firmes. Fundações firmadas em pilhas de caveiras, em bandeiras caídas de opositores, em famílias destruídas, em sujeira, lama e corrupção, uma sociedade firmada na morte e destruição.


Busque na história, qual dos dois candidatos oferece o quê para você, e vote dia 30 consciente. Lembrando que: Lula é ladrão, ex-condenado, ex-presidiário, amigo de perseguidor de padres e de ditadores.

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