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De volta para 2018: Bolsonaro tira aos poucos vantagem do seu adversário petista.

Para não escancarar a manipulação midiática, pesquisas vão aos poucos se rendendo à realidade.

Pesquisas eleitorais são feitas para manipular opinião pública a um determinado candidato. Essa ação é tomada pela facilidade que o brasileiro tem em aceitar votar "no que está vencendo", em virtude da hegemonia acadêmica da esquerda e a dispersão dos dados demonstram como não são confiáveis. Entenda a análise do Sociedade Inteligente.


O brasileiro é um povo politicamente ingênuo. Desde 2014, com a eleição suspeita de Dilma Roussef e o fracasso do seu segundo mandato, o povo começou a acordar, mas ainda está naquela etapa de sentar na cama acordado e contemplar o nada como num processo de inicialização. Assim, muitos comportamentos ainda são vistos como o voto no que está ganhando por pura e simples "vontade de ganhar". Aí até um senhor do interior, que valoriza sua família e liberdade, pode virar eleitor de um governo progressista e autoritário como o proposto pelo PT.


Além disso, os institutos de pesquisas são inundados de estatísticos, cientistas políticos, analistas que foram regados por décadas a base de Rousseau, Hobbes, Marx, Nietzsche, Derridá e Foucault. Nunca foram apresentados aos clássicos conservadores de Burke, Oakeshott, Scruton, entre outros. Isso traz uma repulsa a qualquer coisa que remeta ao conservadorismo, por considerar isso retrógrado, ultrapassado, assim como a religião e os princípios e costumes de certas pessoas. Dessa forma, a estrutura da análise política realizada através de uma pesquisa já nasce contaminada com apenas um único lado da moeda. Somente esquerdistas marxistas, gramscianos e progressistas são as bases das análises feitas pelos pesquisadores e estudiosos.


Finalmente, isso concretiza a dispersão de dados sob o manto da relativização. Diferentes institutos de pesquisas com diferentes populações pesquisadas levam a diferentes resultados. Veja abaixo o nível da dispersão do agregador de pesquisas do Poder Data.

Lula e Bolsonaro possuem uma altíssima amplitude nos percentuais de intenção de voto. No caso do petista, Há pesquisas que o colocam com vitória no 1º turno, e outras que o colocam atrás de Bolsonaro. Já Bolsonaro vai de números próximos de 20% a 45%. Vale lembrar que cada pesquisa individual afirma que a margem de erro é de (na média) 2% para mais ou menos. Lógico que a pesquisa não representa a realidade completa por pegar uma parte do eleitorado, contudo a amplitude de dados para a pesquisa e sem uma concentração maior dos dados, indicam números não muito confiáveis.


Como em 2018, a eleição se aproxima e a distância entre Lula e Bolsonaro vai diminuindo. Apesar de ser cedo para cravar quem ganhará e há sim uma esquerda aparelhada e forte no país, porém os números parecem ligeiramente superestimados ao petita e subestimados a Bolsonaro. Em outubro será observado isso, ou melhor, seria possível observar isso através do voto auditável. Contudo, com o lobby do STF/TSE contra essa questão, a névoa sobre a realidade política brasileira irá pairar novamente em 2022.

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