Foro de São Paulo voltando à cena com personalidades infames como o presidente ex-condenado e o ditador sanguinário.
O Brasil está jogado a sua pequenez diplomática de sempre. Com o novo governo no poder, as alianças com blocos de países autocratas e marginalizados do Ocidente voltou à tona. Irã, Venezuela, China, Angola, Nicarágua e outras ditaduras sanguinárias estão ao lado de Lula. Nesse embalo, Brasília está reunindo líderes da Unasul (projeto do Foro de São Paulo para unificação da América Latina). E uma visita "ilustre" chegou nessa segunda-feira.
O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, responsável pela maior crise econômica do país, responsável pela crise imigratória vivida em Roraima com a Operação Acolhida, responsável por torturas e perseguição de opositores de sua ditadura, essa figura nada alinhada com os princípios do Mercosul é amiga de Lula, o presidente da maior economia do continente. E comparece hoje na capital federal para a cúpula dos líderes da América do Sul.
Lula se posiciona cada vez mais de forma marginal nas relações internacionais. Coloca-se cada vez mais distante do Ocidente, e ao lado de países autocratas como Rússia, China e Irã. Mas antes fosse uma mera aliança ideológica, Lula promete vultuosas quantias em empréstimos para vários países em projetos, inclusive da ditadura de Caracas. Com o pires na mão, Maduro chegou sorrindo e sendo homenageado como Chefe de Estado pelo governo petista. Pobres dos soldados S2 da Força Aérea Brasileira que foram obrigados por ofício a fazerem ala e prestarem continência ao ditador (enquanto os generais dormiam ou realizavam uma nota de repúdio?).
Assim, cada vez mais anão diplomaticamente, o Brasil se alinha com países que não possuem nenhuma identidade com a tradição democrática nacional. Talvez, esse alinhamento não seja com países semelhantes ao nosso, mas talvez seja um alinhamento ideológico de governo, principalmente entre o PT de Lula, e o ditador Maduro que conseguiu instaurar um socialismo no país, igualando todos na miséria, com poucas exceções dos que trabalham para o autocrata.
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