As eleições de 2022 tem grandes chances de ser a 1ª da história que sofrerá uma virada. Bolsonaro chegou mais forte que Lula no 2º turno e tem atraído muitos apoios.
O 2º turno começou e o acirramento dos ânimos na política é natural. Agora não há mais como se esconder atrás de uma escolha "politicamente correta". Após um primeiro turno que mostrou o conservadorismo forte e sólido no Legislativo, já há uma certeza: O mercado financeiro gostou e ontem (03) a bolsa subiu forte. Mas como um candidato que fica em 2º lugar na votação para Presidente chega mais forte do que o 1º colocado?
Bolsonaro tem um tino político raro. Além de jornalistas e militantes de esquerda, o Presidente da República, como bem afirmou, "venceu a mentira das pesquisas". Mas a vitória não se resume a isso. Bolsonaro elegeu todo seu núcleo duro de ministros e reelegeu parlamentares mais fiéis a ele, além de ter eleito a maioria dos governadores e senadores que declarou apoio. O fenômeno assustou muitos jornalistas e "especialistas" que criam de fato que Lula poderia ganhar no 1º turno.
A campanha do voto útil feita pelo PT nas últimas 2 semanas de setembro exauriu as fontes de votos do candidato petista. Ciro que aparecia com uma média de 7 a 8% dos votos antes da campanha, caiu para míseros 3%. Simone Tebet manteve a faixa de 3 a 4%. Os que se mantiveram com esses dois dificilmente votarão no PT, após toda a campanha forçada "vira voto". Mesmo estando 5 milhões de votos à frente, Lula não tem mais fôlego político, enquanto Bolsonaro chega cheio de gás e já com apoios manifestos importantes.
I. Romeu Zema (Governador eleito em 1º turno de Minas Gerais)
Romeu Zema declarou já ontem apoio ao Presidente Jair Bolsonaro. Mas Zema foi além e seguiu até Brasília para encontrar presencialmente o Chefe do Executivo federal. Zema falou que conhece bem a tragédia do PT, pois herdou o governo de
um petista com as contas estaduais no vermelho e sem dinheiro em caixa.
II. Deltan Dallagnol (Procurador da Operação Lava-Jato e eleito Deputado Federal)
É conhecido de todos, os desconfortos dos lavajatistas com Bolsonaro. O movimento que o Presidente precisou fazer em direção ao "centrão" afastou esses do governo. Porém, a lucidez deles é sábia nesse momento, e Deltan Dallagnol declarou apoio a Bolsonaro contra a cultura da cleptocracia do PT.
III. Sérgio Moro (ex-Juíz da Lava Jato e eleito Senador pelo Paraná)
Sérgio Moro teve o racha com Bolsonaro em 2020, com o advento da pandemia. As críticas de Moro, com o tempo foram se arrefecendo em face à ameaça do ex-presidiário, Lula, que ele colocou na cadeia. Moro não titubeou e declarou coerentemente seu apoio a Bolsonaro em um tweet.
A verdade que agora é hora do discurso sério e sensato. Sem aquela campanha visceral do 1º turno. Agora é a hora de esclarecer indecisos e eleitores da 3ª via com respeito e compreensão que eles não gostam tanto do Bolsonaro quanto os bolsonaristas. Mas a opção ao atual Presidente é o retrato que se vê na Argentina: Desemprego, inflação galopante, fome e miséria.
(Informação acrescida posteriormente à publicação da matéria)
IV. Rodrigo Garcia (atual Governador de São Paulo)
O atual Governador de São Paulo, derrotado em São Paulo por Tarcísio de Freitas, declarou agora a pouco apoio ao atual Presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. Rodrigo Garcia afirmou que a alternativa do PT é inaceitável depois de tudo que fizeram com o Brasil. Além disso, afirmou que o que ele quer para São Paulo, ele quer para o Brasil. Tarcísio de Freitas é o candidato que Garcia também demonstrou apoio. Ele soma mais um apoio significativo a Bolsonaro e simboliza a vitória de Bolsonaro sobre a traição de João Dória.
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