A despeito de cair no ocaso e ostracismo pela militância e seletividade de seus integrantes, a CPI da Pandemia voltou aos holofotes hoje. Entenda.
É verdade que a CPI da Pandemia caiu no esquecimento. Depois de narrativas sem fim (e sem fundamento), depois de Renan Calheiros como relator e Omar Aziz (acusado de roubar a Saúde do Amazonas), não havia outro destino que não o descrédito e a mediocridade. Contudo, hoje em mais um show no picadeiro do Senado Federal, a Senadora Simone Tebet fez as pessoas lembrarem que a CPI ainda existe.
Hoje foi colhido o depoimento do ministro da CGU, Wagner Rosário. Após mais do mesmo, enfadonhas narrativas e falta de compromisso com a verdade que não seja atingir o governo atual, Rosário tinha a tarefa hercúlea de ouvir a senadora do MDB (aquele partido do centrão que todos acusam de corrupto e fisiológico).
Mas Tebet não apenas fez uso do seu tempo da palavra, também começou uma série de ataques com tom de voz elevado, apontando dedo na cara do ministro, o chamando de menino mimado e "passador de pano". Além disso, Tebet na sua ânsia de descontrole emocional interrompeu a resposta do depoente após ele solicitar de forma calma que ela relesse o texto, pois proferira uma série de mentiras. A senadora perdeu a compostura, e o ministro Rosário, por sua vez, constatou o óbvio ao afirmar que ela estava descontrolada.
A fala do membro da CGU foi vista como machista por senadores esquerdistas e assim ele deixou de ser um convidado da CPI e passou a ser investigado no show de horrores que é pago com o dinheiro do povo brasileiro.
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