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Sociais-democratas são maioria apertada na Alemanha.

Nas eleições que oferecerão o substituto da Chanceler Angela Merkel, sociais-democratas terão que negociar para governar.

As eleições do último dia 26 na Alemanha representam uma pequena mudança na política dos últimos anos sob o comando de Angela Merkel da União Conservadora (CDU) que tem como aliado a CSU (União Social-Cristã). A Alemanha dá uma guinada para os sociais-democratas (SPD) que conquistaram uma apertada maioria e terão que negociar com os ambientalistas Verdes e os liberais do FDP.


Em sua história, desde a 2ª Guerra Mundial, há na Alemanha uma evitação por ter uma direita mais autêntica, por razões óbvias. Desde então, as alternâncias tem ocorrido com timidez e sem grandes significâncias práticas. A Alemanha é o resultado de um país que, ao viver o extremismo, acaba por ter falsas alternâncias que na prática mantém o mesmo governo.


Com os sociais-democratas no poder, a questão não está na diferença bem apertada entre as duas maiores forças políticas alemãs. As negociações com ambientalistas e liberais serão fundamentais para dar solidez e viabilizar o governo do provável novo chanceler, Olaf Scholz do SPD. Esse ponto será fundamental, pois esses menores terão tanto conservadores quanto sociais-democratas nas mãos para colocar suas pautas e sinalizar o apoio a um dos lados.


O mundo aguarda a definição da política alemã que poderá levar tempo. Mas na prática pouca mudança será observada na política que sempre foi forte em pautas ambientais, tecnológicas e definidoras não somente para a Alemanha, como para a União Europeia, já que é a maior economia do bloco.

FONTE: Deutsche Welle

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