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Como o separatismo é fomentado no Brasil?

A única colônia da América Latina que se manteve unida, o Brasil vive hoje a ameaça de ideias separatistas. Entenda.

Unido desde a época do Império, o Brasil já teve movimentos separatistas. A Guerra da Cisplatina, a Confederação do Equador, e a Guerra dos Farrapos são alguns exemplos de movimentos que tentaram dividir o território nacional no séc. XIX. Contudo, a estratégia de criar vários países a partir do vasto território brasileiro de forma ostensiva, através de conflitos regionais, pela sua ineficácia, precisou ser alterada com a consolidação da união em torno do Imperador D. Pedro II a partir de 1850 e a vitória contra os revoltosos farroupilhas. Assim, a tática mudou, e partiu-se para a fomentação de desavenças internas em instituições que, em 1889, capitaneadas por militares, orquestraram um golpe de Estado (esse sim de verdade) que depôs o Imperador e a sua sucessora, Princesa Isabel.


Com a proclamação da República, o Brasil deixou de aspirar ares em níveis europeus e da potência americana em ascensão, e passou a ser um mero país agrícola. Revoltas, conflitos de interesses, compras de votos, coronéis, e o surgimento da esquerda de Prestes culminaram no desmantelamento virtuoso de um outrora Império descentralizado, para uma república weberiana e corrupta com a ascensão do ditador Getúlio Vargas. Após isso, a República do desenvolvimentismo mergulhou o país em uma onda inflacionária e foi dando lugar perigoso para a esquerda comunista dentro da burocracia estatal.


A solução foi estancar o avanço comunista com a instauração de um regime militar autoritário para evitar que comunistas tornassem o país em uma república sem liberdade. Porém, os militares mais uma vez trabalharam principalmente atendendo interesses externos ao país, eliminando a ameaça comunista do Estado, mas deixando a erva daninha crescer de forma nociva e descontrolada em universidades e jornais. O resultado? A Nova República: um país extremamente burocratizado, ineficiente e que formou castas para ocupação da esquerda, como o Judiciário, as universidades e, pelas revelações de eventos mais recentes, até os positivistas dos militares se renderam à esquerda, na promessa que teriam suas forças contempladas. Negaram a defesa da Pátria, a liberdade do povo, por promessas carreiristas.


Com um governo atual centralizador (principalmente com a formação do Conselhão do Presidente, e com a Reforma Tributária em andamento no Congresso), toda a liberdade de entes da proclamada República, serão eliminados na prática, e apenas existirão de maneira formal. Quem dará as cartas é o Conselhão e o Judiciário. A previsão é que se instaure uma República de castas, na qual pessoas escolhidas pela esquerda e pelo Judiciário farão parte desse Conselho, eliminando o povo das decisões do país, mas disfarçando tudo com o rótulo de "democracia". O Legislativo se verá esvaziado de poder, e opositores continuarão sendo presos sem o devido processo legal e sem provas.


Com esse cenário acirrado, opositores e alguns setores da sociedade se verão acuados e a solução para que suas pautas e suas vozes sejam ouvidas não surgirá mais dentro de meios diplomáticos e legais. Excluídos da política e sem voz, essa parcela da sociedade (significativa, pelas últimas eleições), não verá outra alternativa que não seja, ou a refundação do Brasil, ou a criação de outra nação que atenda seus anseios. Os anseios políticos irremediáveis entre os dois lados é nítido na atual conjuntura política. Todo mundo conhece alguém que deixou de falar com outra pessoa por apoiar o seu desafeto na política. E, a esquerda mantendo sua postura antidemocrática de abarcar vozes discordantes no processo político, resultará na revolta natural e inevitável dos que forem alijados do processo.


Para forças externas ao Brasil, a idéia é ótima. Sabe-se que há interesses no país como um todo, e o acirramento entre direita e esquerda para além da política, entrando na cultura, cotidiano do povo, e tantas áreas, facilita que países mais fortes utilizem esse sentimento para fomento de movimentos que promovam a separação do país em pequenas nações que individualmente sejam mais fracas e não interfiram nos grandes interesses em regiões como Amazônia, regiões ricas em minérios, petróleo e biodiversidade. EUA e China são os principais interessados na briga interna de brasileiros, para que ambas potências possam fazer a partilha do Brasil, e a realidade vivida por países como Ucrânia, seja replicada em terras tupuniquins.


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