Uma luta árdua contra a imigração desenfreada e os ataques que corroeram já boa parte dos pilares judaico-cristãos europeus são os principais desafios.
A vitória da direita em diversos países para a representatividade no Parlamento Europeu representa um avanço e um desafio para o que se entende como direita no velho continente. Isso porque os espectros e posicionamentos políticos mudam conforme os países. E no caso europeu, para o bem, as realidades nacionais ainda são mais preponderantes do que um alinhamento político único da Europa.
Nesse sentido, há basicamente dois desafios basilares que a direita precisa começar a combater no país: a imigração desenfreada de países africanos, e, principalmente, de países do mundo árabe, bem como restaurar os pilares do que fundou a comunidade europeia - a sociedade judaico-cristã e a herança do passado de resistência às invasões dos árabes no continente -.
E esses dois desafios estão intimamente ligados, pois frear a imigração árabe e africana para dentro da Europa, freará a deterioração da cultura europeia originária. E isso precisa ser bem construído e também demonstrar que não se trata de uma cultura xenofóbica ou racista, mas sim uma preservação do que se entende como Europa (algo que está se perdendo nas cidades com a crescente presença muçulmana).
Contudo há algo que os países europeus precisarão enfrentar: o Tratado de Schengen. Isso porque o tratado estabelece uma zona de circulação de cidadãos dos mais diversos países da União Europeia sem a necessidade de uso do passaporte. Com isso, muitas pessoas que imigrem para algum país que tenha uma política fraca de controle migratório, poderá prejudicar os outros membros do conhecido "Espaço Schengen".
Há alternativas para isso: Primeiramente seria interessante fortalecer o controle rígido de imigrantes fora da União Europeia, aproveitando também das vitórias sucessivas da direita no continente. Além disso, pode ser proposta alternativas para flexibilizar o tratado em situações nas quais os países observem fluxos intensos de imigrações em determinados membros do bloco.
Obviamente que isso não ocorrerá sem a resistência de liberais e da esquerda. Contudo, a direita precisa construir bem seu caso e entender que, as décadas de governos frouxos (do ponto de vista de controle de fronteiras) cobrará seu preço, e um cenário ideal provavelmente não será alcançado. Mas a política é uma caminhada, e o alvo precisa ser perseguido a todo momento.
Além dessas e outras políticas migratórias, o que dará base para aceitação da sociedade europeia dessa iniciativa é o resgate das bases ocidentais dos países europeus: o cristianismo e a liberdade efetiva. A ascensão da esquerda gerou uma deterioração religiosa, depravação continental na Europa e problemas sérios com aqueles que discordam das políticas de esquerda, como leis de censura, discriminação, etc.
Resgatar as bases que fizeram da Europa o centro do mundo nos séculos anteriores até o século XX é fundamental para obtenção de apoio na sociedade para as políticas necessárias. Cabe acrescentar também a valorização de países aliados da Europa (EUA, países latino-americanos), e assumir as responsabilidades do próprio continente com seus problemas para resolvê-los.
Fazendo esse verdadeiro trabalho de base, alterar protocolos como Schengen, ou até mesmo revogá-lo, será possível. Cabe aos políticos europeus buscarem as soluções para esses desafios. Contudo, voltar ao que a Europa já foi no passado é difícil, principalmente com a ascensão de novos poderes no mundo como a China, Índia, e o movimento equivocado que os europeus fizeram ao afastarem os russos. O tempo dirá se tais medidas serão implementadas, ou outras que surjam como oportunidades.
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