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China apoia o Hamas: Não oficialmente, mas muito semelhante ao Brasil.

Não apenas o Hamas, mas os laços entre China e Irã são fortes e há fortes interesses chineses no Oriente Médio.

Os laços entre chineses e grupos árabes cresceram significativamente. Os projetos chineses para o continente asiático como um todo não são novidades. Desde parcerias militares, de inteligência, logísticas até comerciais. Um pouco de tudo isso é resumido no projeto BRI (Belt and Road Initiative). E o Irã é parte fundamental desse projeto até pela sua localização central no coração asiático. Essas relações levaram aos chineses se aproximarem de grupos islâmicos como Talebã, Hezbollah, Fatah e o Hamas.


Qualquer visita que se faça ao site de notícias chinês, CGTN, encontrará vídeos em tom de vitimização da população palestina contra "ataques violentos de Israel", sendo que não se encontra vídeos mostrando a barbárie e a truculência do Hamas contra judeus. Isso traz um sinal forte sobre a propaganda que o site de informações deseja passar para sua população. Não apenas isso, mas alinha o discurso de países aliados, como se vê na Rússia, no governo petista do Brasil, e no Irã, pois nenhum desses elencam o Hamas como grupo terrorista.



O Irã, por sua vez, é fomentado por grandes investimentos chineses e pela promessa de estar na centralidade do BRI como potência regional representante dos interesses chineses. Assim, fomentada por recursos, por aumento do comércio, a despeito de sanções da OTAN e dos EUA, o governo dos aiatolás voltaram a ter recursos como na época da Guerra Fria do séc. XX, e podem colocar seu plano principal em marcha: o extermínio de Israel. Nesse contexto, o Irã fomenta, ajuda com planejamento estratégico e patrocina grupos árabes da Palestina contra Israel, como se viu nos últimos dias.


Assim, mais uma vez se configura a divisão Ocidente (EUA/OTAN) vs. Oriente (Rússia/China) com seus prepostos em combate em uma determinada região. Dessa vez, os russos e chineses apoiam o Irã, que por sua vez age através dos terroristas árabes contra judeus. No caso ucraniano, os russos tiveram que atuar diretamente por ser na sua fronteira. Mas essa guerra já ficou em segundo plano para os aliados da OTAN, uma vez que o problema em Israel tem muito mais chance de trazer consequências desastrosas ao Ocidente. Por isso, os russos dificilmente serão retirados da região do Donbass, e, com o acirramento dos ânimos no Oriente Médio, a chance de um armistício para estancar a sangria na Europa aumenta. O tempo dirá o que acontecerá nas próximas semanas.


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