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Chile rechaça nova Constituição, Boric insiste apesar da derrota inquestionável.

Povo chileno rejeita Constituição progressista e mantém a atual, existente desde 1980. O Presidente Boric fala em insistir nas mudanças propostas na Carta rejeitada.

O povo chileno foi às urnas nesse domingo e rejeitou a nova Constituição. E que rejeição! A repercussão não foi apenas pela derrota do atual Presidente Boric em si, mas por números do plebiscito e eventos observados no processo. De qualquer forma, a Constituição que se mantém é a datada de 1980, que concedeu ao Chile o atual status de país mais desenvolvido da América Latina.


O "Rechazo" foi maior do que o esperado. Pelo menos para os institutos de pesquisas chilenos, que já previam derrota, porém bem inferior à observada. O jornalista Alexandre Garcia apontou o fato com uma declaração:

A última pesquisa antes do plebiscito no Chile dava 46 a 37 pela rejeição. Enganaram-se: deu 62 a 38. Um errinho de 16 pontos contra os conservadores. Pesquisas…

A derrota dos esquerdistas mostraram a força de um povo que é conservador e bem sucedido como o chileno, e não deseja trilhar caminhos iguais aos da Argentina e Venezuela. Além disso, demonstra o erro seletivo em favor da esquerda que pesquisas eleitorais sempre cometem. Uma vantagem de 9 pontos nas pesquisas passou para uma vantagem de 24, 266% maior do que as pesquisas indicavam. Haja margem de erro.


O último detalhe que coroou o plebiscito chileno foi a logística do país: A apuração rápida foi feita graças a um país pouco populoso. Mas o que chamou a atenção no processo foi a legitimidade não questionada de uma votação realizada em urnas de plástico transparentes e voto de papel.

O Presidente Gabriel Boric não se deu por vencido, apesar da vontade popular, e sua declaração após o plebiscito demonstra que ele insistirá no caminho da Constituição rejeitada.

Los anhelos de cambio y dignidad exigen a nuestras instituciones y actores políticos que trabajemos con más empeño, diálogo, respeto y cariño, hasta arribar a una propuesta que nos interprete a todas y todos. Para allá vamos. Que viva la democracia y que viva Chile!
A ânsia de mudança e dignidade exigem que nossas instituições e atores políticos trabalhem com mais empenho, diálogo, respeito e carinho, até chegarmos a uma proposta que nos interprete a todos. Aqui vamos nós. Viva a democracia e viva o Chile!

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