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[CHECAGEM SI] É FALSO que foi articulação de Lula e do PT a não taxação das carnes.

A desinformação é veiculada por canais petistas, pelo grupo de influenciadores intitulado "Gabinete da Ousadia" (GDO lulista) e sem nenhum checador verificar, exceto o SI.


Alguns veículos de mídia tradicional (incluindo canais televisivos) e militantes esquerdistas estão divulgando desinformação sobre a manobra política que viabilizou a não taxação de carnes. Segundo as desinformações veiculadas, Lula estaria por trás das articulações para não taxar as carnes. Porém, apurando informações das últimas semanas, observa-se que o próprio líder da esquerda falou em taxar a proteína animal.



Em matéria do G1 do dia 02/07, o Presidente falou em taxação de acordo com o tipo de carne. A manobra era para evitar desgaste com a população que vê com maus olhos os aumentos sucessivos de impostos da atual gestão petista, além de que a Reforma Tributária entregará o maior imposto do mundo para a população pagar.



Além disso, o próprio Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (a quem é atribuída a política de aumento de impostos do atual governo), já havia mencionado em oportunidades que a medida de taxar por corte de carnes era inviável tecnicamente. O que faria com que a proposta voltasse à sua origem enviada pelo PT: a taxação de todas as carnes dentro do que ficou conhecido como "imposto do pecado" na Reforma Tributária.


Após manobra do maior partido de oposição, o PL, sob a liderança do ex-Presidente Jair Bolsonaro, o PT se viu forçado a mudar a tática para não perder a arrecadação que viria das carnes. O PL passou a obstruir qualquer taxação de carnes em aliança com o Novo. Dessa forma, Lula e Lira (apoiadores do aumento da taxação) se viram obrigados a recuar perante a obstrução do aumento de impostos na carne.



Contudo, o governo não ficaria de "mãos abanando", afinal contava com o aumento arrecadatório. Portanto, apesar de não ter conseguido a taxação de carnes, o PT acabou levando para casa a garantia de uma alíquota do maior IVA do mundo. As contas são preliminares, mas, conforme divulgado pelo Estadão, o economista e tributarista Eduardo Fleury, fundador do escritório FCR Law e chefe da área de direito tributário, prevê que a alíquota do IVA brasileiro deve chegar a pelo menos 27,2% – acima dos 27% da Hungria – hoje a maior do mundo.

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