O jornalismo da TV Cultura veiculou a notícia falsa nessa quarta-feira em seu site que pertence ao Grupo UOL.
O jornalismo da TV Cultura emitiu nessa quarta uma notícia (acesse pelo link) na qual afirma que não se pode comparar o Comunismo com o Nazismo. A notícia tem como ideia principal que o Comunismo é um "sistema econômico" (o que por si só já estaria errado), e o Nazismo visa extermínio de etnias. O texto do jornalismo da TV Cultura parece mais um panfleto de cartilha de alguma agremiação comunista do que um texto informativo de fato, pois coloca o Comunismo como algo bom que "luta contra uma 'elite opressora'". Porém omite o lado obscuro e sombrio dos países que adotaram o regime comunista.
O Sociedade inteligente foi atrás das informações e demonstrará como o Comunismo foi (e ainda é) responsável por genocídios e martírios até maiores do que o Nazismo e age de forma semelhante ao regime nefasto de Hitler.
1. Gulags: Os campos de concentração soviéticos do séc. XX
Gulags eram os campos de concentração da União Soviética para presos políticos e pessoas consideradas "indesejadas" pelo regime de Stalin. Tratava-se de verdadeiras prisões subumanas localizadas por todo território soviético, inclusive no frio mais que congelante da Sibéria.
A URSS segregava aqueles que não eram de interesse para o ideal comunista como cristãos ortodoxos do regime czarista, cristãos católicos ou protestantes, muçulmanos, críticos do sistema comunista, e populações locais que eram contrárias à adesão à União Soviética.
Os Gulags foram responsáveis por milhões de prisioneiros, de 1930 a 1953, com um total de aproximadamente 33 milhões de prisioneiros.
2. O massacre dos tibetanos na China
A China estabeleceu dentro do seu território uma política conhecida como "socialismo com características chinesas". Essa ideia consiste em expurgar do país quaisquer etnias ou populações que sejam contra a autoridade central de Pequim e contra os ideais do Partido Comunista Chinês. Só isso já enquadra o governo da China nas definições internacionais de genocídios. Porém, é valido expor mais o histórico cruel chinês na região do Tibet.
Os budistas tibetanos sofrem por décadas perseguição dos comunistas chineses por professarem sua fé em Buda. Anders Corr, acadêmico de Ciências Políticas e Governo por Yale e Harvard, respectivamente, afirma que:
O discurso mais recente de Wang fornece evidências significativas da direção e intenção do Estado, um elemento-chave da definição legal de genocídio. Ele revela a perseguição religiosa do PCCh na região “autônoma” do Tibete como parte de um projeto maior para sinicizar e eliminar a religião da população chinesa etnicamente, culturalmente e religiosamente diversificada.
Segundo as informações de Corr, milhões de tibetanos se exilaram na Índia e em outros países para fugir do genocídio chinês contra seu povo. Essa declaração enquadra totalmente a China na definição de genocídio e crimes contra a humanidade à luz do Direito Internacional. Contudo, a China detém a maioria dos organismos internacionais sob sua "tutela financeira".
3. A perseguição aos cristãos e muçulmanos na China
Não bastasse a perseguição étnica contra os tibetanos, a China também persegue populações com perfis religiosos. E a origem disso está justamente no Manifesto Comunista de Marx (1848). Marx via a religião como uma ferramenta de dominação sobre as populações, e pregou a repulsa a qualquer religião que não fosse o Estado, crendo que o próprio Estado substituiria Deus como o provedor e solucionador das mazelas humanas para se chegar ao Estado Comunista.
Nesse sentido, tanto na União Soviética do século XX, como na China atualmente, grupos religiosos são perseguidos. Falamos dos tibetanos e sua religião budista, mas cristãos e muçulmanos também são perseguidos no território chinês. Os uygures (etnia tibetana que aderiu ao islamismo) são perseguidos e colocados em campos de trabalhos forçados pelo governo de Pequim, que prefere chamá-los de "centros de reeducação", em uma espécie de eufemismo macabro.
Mas não são apenas muçulmanos que são perseguidos, afinal o Comunismo não admite qualquer religião que coloque autoridade superior ao Estado. Cristãos também são vítimas de perseguição na China. A organização Portas Abertas (que apoia missionários cristãos em perseguição no mundo) afirma:
... a China que a perseguição atual começou em 1949, quando a República Popular da China foi criada. Todas as religiões que exigiriam a lealdade dos chineses em detrimento do Estado foram violentamente combatidas. Forçando, assim, a fuga de missionários cristãos estrangeiros no país.
Segundo a entidade, os cristãos que são fiéis aos princípios de Cristo vivem na China em oculto e sempre sob o risco de serem descobertos e enviados aos mesmos "campos de reeducação" dos uygures. A única "igreja cristã" permitida é aquela que jura lealdade ao Governo e ao Partido Comunista Chinês. A revista Bitter Winter noticiou em 2020 a queima de materiais religiosos (incluindo bíblias) por representantes do governo chinês - ato semelhante foi observado na Alemanha Nazista de Hitler.
Fontes:
Texto sobre Gulags: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gulag
Texto de Aders Corr sobre o genocídio tibetano: https://es.theepochtimes.com/el-genocidio-chino-contra-los-tibetanos-es-una-advertencia-para-todos_880728.html
Texto sobre a perseguição a cristãos na China: https://www.gospelprime.com.br/portas-abertas/
Texto sobre a perseguição aos muçulmanos uygures: https://super.abril.com.br/especiais/campos-de-concentracao-na-china/
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