Veja os piores fatos verificados e verdadeiros que são ditos sobre os dois candidatos. Pondere, compare e escolha.
A eleição para Presidente da República de 2022 está polarizada e é tida como a mais importante do país desde o início da Nova República. De um lado, há Bolsonaro que é polêmico nas falas, apresenta uma postura pouco polida e gera bastante desgostos em muitos setores. Do outro lado há Lula, petista que foi Presidente por 8 anos e teve sua sucessora por mais 8. O candidato do PT coleciona acusações na Justiça, foi condenado em 3 instâncias com penas agravadas e também patrocinou, ao longo do seu governo, Estados polêmicos mundo afora.
O Sociedade Inteligente apurou os piores fatos sobre ambos os candidatos e os trará para que você pondere em qual escolherá votar.
I. Piores verdades sobre Luiz Inácio Lula da Silva
1. Lula é ex-presidiário: De fato, Lula foi preso em 7 de abril de 2018. A prisão foi decretada pelo juiz natural da causa, Sérgio Moro, no âmbito das investigações da operação Lava-Jato. A defesa de Lula recorreu ao TRF-4 e posteriormente ao STJ. Todos os colegiados confirmaram a culpa de Lula nas acusações de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Lula ficou 580 dias preso até ser solto pelo STF, pelos Ministros que indicou para a Corte Suprema. Veja vídeo divulgado pela AFP sobre a prisão de Lula na época.
2. Lula usou o mensalão para comprar votos de parlamentares: O mensalão é o termo que ficou marcado para definir o esquema de compra de votos no Congresso Nacional durante o governo Lula. No caso, foram presos os principais aliados do ex-presidiário como José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, entre outros membros do Partido dos Trabalhadores por crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, prejuízo ao erário, etc. Os recursos que financiavam a compra de votos eram oriundos de propinas e lavagem de dinheiro realizadas por políticos do partido em obras e serviços do Estado. Posteriormente o PT buscou outra fonte de recursos para manter a compra de votos durante o governo da sucessora de Lula, Dilma Rousseff: o petrolão.
3. Lula financiou ditaduras e obras em outros países mundo afora: Durante o governo do PT de Lula e Dilma, de acordo com o IOP (Instituto O Pacificador), foram milhares de obras financiadas via BNDES entre o período de 2009 a 2014. Dentre as principais obras estão algumas realizadas em financiamento a governos ditatoriais como de Cuba, Nicarágua, e em países africanos, com indícios de superfaturamento e pagamento de propina. Veja algumas abaixo com valores atualizados pelo IGP-M:
Porto de Mariel - Cuba: US$ 1,279 bilhões.
Metrô da Cidade do Panamá - Panamá: US$ 1,848 bilhões.
Soterramento do Ferrocarril Sarmiento - Argentina: US$ 2,772 bilhões.
Metrô de Caracas - Venezuela: US$ 1,353 bilhões.
Hidrelétrica de Tumarín - Nicarágua: US$ 633,8 milhões.
Segundo o IOP há mais de 3.000 empreendimentos no exterior, em países de conduta duvidosa e que o BNDES ainda não forneceu valores emprestados. Tomando pelos 5 acima, uma média de 1,5 bilhões de dólares por empreendimento, o valor de 3 mil empreendimentos equivaleria a US$ 4,56 trilhões em empréstimos. E mesmo que se pegue a obra mais barata das cinco listadas, e multiplicando pelo número de empreendimentos, chega-se ao valor de US$ 1,8 trilhão de dólares em empréstimos.
II. Piores verdades sobre Bolsonaro
1. Bolsonaro é mal-educado e indelicado com jornalistas: O atual Presidente Jair Bolsonaro é conhecido por sua postura ríspida e por desmascarar jornalistas de grandes veículos de comunicação. Ele não leva desaforo para casa, e o último caso mais emblemático foi no debate entre os presidenciáveis transmitido pelo Grupo Folha/UOL e Bandeirantes. A jornalista Vera Magalhães tomou partido ao realizar uma pergunta para o Candidato Ciro Gomes, e pediu ao Presidente Bolsonaro comentar. A provocação foi nítida e Bolsonaro não se importou com o fato de Vera ser mulher, e escancarou a hipocrisia da jornalista. Veja o ocorrido no vídeo abaixo retirado de redes sociais:
2. Bolsonaro exaltou o Coronel Carlos Brilhante Ustra: Ustra foi um oficial do Exército Brasileiro que, durante o regime militar participou do Destacamento de Operações de Inteligência - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI). Falecido em 2015, Ustra foi responsabilizado por excessos ocorridos em interrogatórios de grupos terroristas de esquerda como ALN, COLINA, MR-8, etc. Todos esses envolvidos com milícias armadas que assassinavam, sequestravam e matavam pessoas para extorquir moral e financeiramente o governo militar. Na votação em sessão conjunta pelo impeachment da ex-Presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, Bolsonaro proferiu o voto e fez declaração solidária ao coronel Ustra.
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