Bolsas em quedas, inflação, juros altos. O Brasil aparenta uma ilha de calmaria em meio ao caos. Entenda os acertos na economia que estão ameaçados pela candidatura petista.
As bolsas mundo afora estão nervosas. Juros em alta nos EUA e na Europa, preços de energia e combustíveis sobem, escassez de alimentos, guerra. É um verdadeiro inferno em vários países. Os juros altos afugentam os investidores do mercado financeiro que preferem capitalizar em papéis mais seguros como os títulos governamentais. Assim, ações caem. Além disso, a dependência europeia de combustíveis que compravam dos russos levou os países a um apagão e racionamento de energia com o inverno batendo na porta.
Esse cenário flamejante e destruidor, em governos brasileiros anteriores que surfavam a onda, poderia significar que o Brasil estivesse ruim, com inflação, combustíveis caros e falta de atração de investimentos. Na Europa esse cenário é real: Manifestações na França contra falta de combustíveis, manifestações na Alemanha contra o preço da energia, e a insatisfação do preço que os países estão pagando pela dependência energética que tinham de Moscou. Já por aqui, ao que tudo indica, Bolsonaro realizou escolhas acertadas que tornaram o país um verdadeiro tanque de guerra transitando em meio ao caos econômico, com inimigos que o atacam a todo momento, mas segue em frente.
E como isso foi possível? Quais escolhas feitas por Bolsonaro que tornaram o Brasil um país resistente ao cenário global desfavorável? Opções corretas estratégicas não são nunca feitas imediatamente. Tudo começou com a escolha da parceria Guedes/Bolsonaro em 2018. A escolha trouxe uma síntese entre um economista liberal ortodoxo e um líder militar patriota. Assim, o vetor resultante desses dois trouxe um rumo novo e saudável ao Brasil. Uma reforma previdenciária robusta, corte de impostos do povo, auxílio aos mais necessitados como o PT jamais teve coragem de fazer e atração de investimentos para impulsionar o desenvolvimento da infra-estrutura nacional.
Enquanto isso, além da realidade europeia descrita, os EUA sofrem com a supervalorização do dólar que impacta diretamente sua balança comercial de forma negativa. A agenda ESG abraçada por Joe Biden trouxe problemas para Washington, pois a transição energética no país não está em nível de prescindir dos combustíveis fósseis. O resultado: Alta forte do diesel e gasolina, além de forte inflação. É apontado por diversos canais, jornais e especialistas que a alta do juros para conter a inflação americana foi feita tardiamente e trará a estagflação em 2023 para os Estados Unidos.
Por isso, é preciso entender que a escolha para Presidente que será feita no dia 30 vai além de escolher um líder politicamente correto. É a escolha pela sobrevivência econômica do país nessa década. De um lado há a continuação do plano que tem dado certo. Economia leve, Estado contido, reformas e privatizações que dinamizam o Brasil. Do outro lado há o declarado plano de retroceder as bases econômicas do país para o período que trouxe dois anos seguidos de recessão acima de 2% (2015 e 2016). Mas o leitor talvez duvide das informações relatadas sobre o plano do PT, afinal, o Alckmin está ali ao lado de Lula. Portanto, assista o vídeo da entrevista de Guilherme Boulos, um dos líderes da campanha petista para a presidência.
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