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Bolsonaro vai ao Jornal Nacional e cumpre seu maior objetivo na entrevista. Entenda.

Bolsonaro frente a frente com William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional não era debate, mas jornalistas expostos por um Presidente que repudiam.

Esqueça os temas importantes para o Brasil. Eleições são vencidas pelo lado que sabe argumentar mais contra os oponentes. Bolsonaro foi ao Jornal Nacional ciente de que seria atacado fortemente e teria a oportunidade de mostrar os pontos fortes do seu governo que os jornais não querem que os eleitores saibam. Mas além disso, Bolsonaro demonstrou o porquê eles não querem isso.


Em uma entrevista com duração de 40 minutos, Bolsonaro respondeu as perguntas, não de forma perfeita, mas de forma natural. E isso talvez seja o ponto que mais cause repulsa àqueles que prezam pela estética (mesmo que às custas do seu, e do meu, bolso). Os jornalistas da Globo exploraram o que era esperado para atacar Bolsonaro: Urnas eletrônicas, pandemia, meio ambiente e denúncias não comprovadas pela Justiça contra membros do seu governo.


Contudo, ficaram na defensiva e tentaram desviar quando o assunto era economia, a força da agricultura no país, os auxílios aos mais necessitados promovidos como nunca foi por outro governo antes. A ideia era evitar que Bolsonaro falasse nesses temas, mas acusá-lo por suas falas e postura (como no caso da imitação de uma pessoa com falta de ar), pois era o que se tinha. Não foi possível achar corrupção sistêmica, Bolsonaro rebateu bem a questão das vacinas mostrando as ações do governo ao comprá-las, mas sempre deixando livre para a pessoa escolher se vacinar ou não, Também, na defesa dos interesses brasileiros, o Chefe do Executivo fez frente a dois jornalistas que mais pareciam advogados da União Europeia e contrários ao Brasil.


Mas em meio a todo esse debate, Bolsonaro cumpriu talvez o maior objetivo que não estava escrito, nem faz parte do seu plano de governo. Ele levou talvez a maior mensagem aos lares que acompanharam os risos de deboche de Bonner e a testa franzida irritada de Vasconcelos: O jornalismo isento não existe. Você pode ser contra ou a favor de Bolsonaro. Você pode aceitar que ele fez o que pôde na pandemia, mesmo que discorde do jeitão "tiozão do churrasco" dele. Pode chamá-lo impropriamente de fascista, negacionista, genocida, mesmo sem saber o que essas palavras significam. Mas o inegável é a total falta de cooperação da Globo e seus jornalistas para com o atual Presidente, bem como seu apoio e apreço pelo ex-condenado Lula, já que ontem o ex-âncora do Jornal Nacional, Chico Pinheiro, posou para fotos com camisa de apoio a Lula em seu comício.


Bolsonaro não foi à Globo para responder perguntas que ele sabia que seriam tendenciosas e repletas de frases dramáticas para induzir os espectadores. Apesar disso, conseguiu responder e não fugiu de um jornal opositor como fez Lula e seu apadrinhado Haddad ao não irem na Jovem Pan. Bolsonaro atingiu seu maior objetivo logo no começo, quando William Bonner o atacou, e em diversos momentos usou o deboche e a ironia. Bolsonaro provou que: O jornalismo "sério" não morreu, apenas foi desmascarado.

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