Ares bolivarianos aumentaram hoje no Brasil com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro está inelegível por decisão dos amigos do rei. O TSE formou maioria para cassar os direitos políticos do Presidente Jair Bolsonaro por 8 anos, alegando suposto abuso de poder político. Em decisão inédita, após manter os direitos políticos de Dilma que cometeu de fato crime de responsabilidade, o tribunal inovou e decidiu cassar Bolsonaro pela reunião que ele realizou com embaixadores para apresentar questões envolvendo o sistema eletrônico de votações do país.
O fato é inusitado na história política brasileira também, pois Bolsonaro não ficou inelegível por estar constando em planilhas da Odebrecht e seu setor de "operações estruturadas" como políticos de esquerda e seus pseudônimos. Essa planilha ficou famosa por ser uma lista de políticos que recebiam propina da empreiteira. Veja alguns:
Carlos Todeschini PT-RS - Alemão;
Gleisi Hoffmann PT-PR - Amante;
Aloízio Mercadante PT-SP - Aracaju;
Manuela D'Ávila PCdoB - Avião;
Maria do Rosário PT-RS - Solução;
Renan Calheiros PMDB-AL - Justiça;
José Dirceu - articulador do PT nos bastidores - Guerrilheiro;
Lindbergh Farias PT-RJ - Lindinho;
Humberto Costa PT-CE - Drácula;
Antonio Anastasia PSDB-MG - Gordo;
Arthur Virgílio PSDB-AM - Kimono;
José Serra PSDB-SP - Vizinho;
Geraldo Alckimin - atual Vice-Presidente - Belém / M&M;
Luiz Inácio Lula da Silva - Amigo.
Bolsonaro não ficou inelegível por ser suspeito de envolvimento com crime organizado. Diferente do PT que possui membros envolvidos com a criminalidade. Exemplo é visto na candidatura por SP ano passado de Fabiana Soler, que foi revelada por reportagem da Veja com seu marido, Evandro Andrade da Silva, conhecido no mundo do crime como "Ceasa", "Veinho" e "Bondinho". A ficha do criminoso era extensa com homicídio, roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e cárcere privado. Ele se encontra em cumprimento de pena em presídio no interior de São Paulo no momento.
Bolsonaro não ficou inelegível por cometer crime de responsabilidade como a ex-Presidente Dilma Roussef. A petista que presidiu o país por 6 anos, ficou inelegível após o caso das "pedaladas fiscais". Ela elaborou um esquema de manobras de contabilidade no governo para tentar esconder o rombo das contas da União e sua irresponsabilidade fiscal. O caso foi julgado respeitando o trâmite constitucional, até o momento da intervenção de Ricardo Lewandovski, que inovou juridicamente ao não permitir a cassação dos direitos políticos de Dilma.
Bolsonaro não ficou inelegível por apoiar governos antidemocráticos e ser amigo de ditadores sanguinários. Lula é conhecido amigo do ditador venezuelano, Nicolas Maduro, o qual também cassou os direitos políticos de uma mulher, e sua principal opositora política, Maria Corina. Lula é conhecido companheiro do ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, o qual retira metade do salário que os médicos do programa Mais Médicos recebem no Brasil, em uma espécie de rachadinha perversa com profissionais de saúde. Lula é amigo de Daniel Ortega, perseguidor de padres, pastores e opositores políticos. Ortega inclusive mandou fechar igrejas e mantém com punho de ferro a Nicarágua.
Bolsonaro, não ficou inelegível por outra coisa que não seja, cumprir com sua prerrogativa constitucional como Chefe de Estado, ao convocar embaixadores de várias nações do mundo para expor o funcionamento opaco do sistema eleitoral brasileiro. A reunião foi logo após o Ministro do STF, Edson Fachin, o qual não tem qualquer prerrogativa diplomática, realizar uma mesma reunião com embaixadores para falar da "confiabilidade" das urnas eletrônicas. Bolsonaro ficou inelegível e foi condenado por expressar a preocupação de parcela significativa da população. Agora, pergunte-se: Se essa justiça de exceção é capaz de fazer isso com um Presidente, o que acha que eles não poderão fazer com um cidadão comum como você?
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